SÃO LUÍS - É comum dizer que se abriria mão de tudo para viver um grande amor, mas a quantidade de pessoas que realmente largou família, emprego e até país para estar ao lado da pessoa amada não é tão grande assim. Neste grupo pequeno de corajosos e apaixonados está a jornalista Raquel Soares, de 28 anos, que hoje mora na Austrália com a bióloga Ana Martins, de 27.
O casal se conheceu há três anos, em São Luís, por meio de uma amiga que as duas tem em comum. Quatro meses depois as duas começaram a namorar e, desde o início, Ana demonstrava interesse em morar na Austrália, pois o país é referência em biologia marinha, área em que a estudante tinha interesse em fazer doutorado.
Enquanto Ana amadurecia a ideia acadêmica, Raquel atuava em meios de comunicação no Maranhão - inclusive fazendo parte da equipe do Imirante.com – e a relação das duas ia seguindo em frente. Tempo depois, a bióloga conseguiu emplacar o sonho do doutorado na Austrália e foi quando Raquel teve de realmente decidir se abdicaria de tudo e mudaria de país com ela ou ficaria em São Luís.
A decisão foi de deixar tudo por aqui e viver com ela em Townsville, cidade localizada na costa da Austrália, no estado de Queensland. “A minha vida mudou bastante, mas principalmente, eu tenho mudado bastante. Não consigo imaginar como eu teria desconstruído alguns pensamentos ou como teria enxergado a vida da forma que eu enxergo agora se não tivesse mudado tudo”, disse Raquel.
Nem tudo, porém, é um conto de fadas. Há 6 meses já morando na Austrália, as duas ainda estão batalhando para superar a saudade da família e, claro, a nova rotina. “Como toda mudança, foi complicado no começo. Desde a adaptação aqui até a saudade dos amigos, da família. É muito duro se adaptar, mas é libertador demais. Eu tenho trabalhado em coisas que nunca imaginei - desde de ajudante em restaurante a membro de equipe de pesquisa em biologia marinha -, conhecido lugares e pessoas incríveis”, relatou a jornalista.
Hoje, as duas vivem uma união estável, já que o casamento homoafetivo ainda não foi legalizado na Austrália. “Como não tivemos muito tempo antes da vinda e a questão de casar propriamente leva um pouco mais de tempo, a gente optou por fazer a união estável, que é aquele documento um pouco mais antigo antes de liberarem o casamento.
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