Perda de sono

Dormir muito no fim de semana recupera descanso perdido?

Estratégia diminui o estresse, mas não evita dificuldades de concentração.

Na Mira com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h58

A semana inteira o indivíduo precisa acordar cedo para ir à escola ou ao trabalho. E, quando chega o final de semana, o que mais deseja é aproveitar ao máximo para dormir até mais tarde, a fim de tentar suprir a privação do sono sofrida nos dias úteis. Mas será que realmente essas horinhas de descanso a mais, nos finais de semana, compensam?

Pesquisa da Faculdade de Medicina Penn State, nos Estados Unidos, realizou o monitoramento do sono de 30 adultos saudáveis, a três padrões de sono, durante 13 noites. Os voluntários ainda foram submetidos a exames hormonais e testes para medir a capacidade de concentração e de realizar tarefas.

Nas primeiras quatro noites, os indivíduos dormiram por oito horas; nos outros seis dias descansaram por seis horas; e nos últimos três dias dormiram por dez horas. No estudo, os pesquisadores constataram que as dez horas de sono conseguiram diminuir o estresse dos voluntários, mas o desempenho deles nos testes de atenção foi igual o obtido quando o descanso foi de seis horas.

Para a Consultora do Sono, Renata Federighi, embora a necessidade das horas de sono seja uma característica individual, a média da população adulta necessita de sete a oito horas de sono diárias para que haja um reparo das funções do organismo. “Entretanto, há pessoas que apresentam necessidades diferentes, os que dormem pouco e se satisfazem com apenas seis horas de sono; os que precisam de dez horas ou mais; e os que necessitam do tempo recomendado pelos especialistas – sete a oito”. Ela ainda acrescenta que, um bom sono não é feito só de quantidade de horas dormidas, mas, da qualidade, ou seja, do grau de relaxamento que o indivíduo atinge.

A especialista ainda acrescenta que, além das horas de sono, algumas medidas são indispensáveis para um repouso de qualidade. “Manter o quarto arejado, escuro e silencioso; usar travesseiros adequados ao biótipo da pessoa; manter a postura correta de descanso e fazer refeições leves e em horários não muito próximos ao de ir para a cama colaboram e muito para o bom descanso”, recomenda Renata.

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