SÃO LUÍS - Durante entrevista ao programa Ponto Final desta terça-feira (17), o representante do Boi Brilho da Ilha, Cláudio Sampaio, comentou a respeito dos preparos e da agenda do grupo para o São João de 2025.
“Por incrível que pareça, o pré-São João está mais pesado ainda do que a própria temporada. Então, aí nós já devemos ter feito mais 30, 40 apresentações, incluindo pré-temporada. E ontem paramos um pouquinho. Paramos não, fizemos de manhã. Mas aí deixamos a noite meio livre. Mas a gente vem de uma rotina desde o dia 6 de junho, e batizamos no dia 12 de junho, que é o Dia dos Namorados. E de lá para cá nós não paramos. E hoje nós estaremos na Uema, no Arraial da Uema. E amanhã estaremos na cidade de Itapecuru-Mirim. Estaremos no Ipem no dia 19 de junho. Olha, eu te digo uma coisa, que eu não me canso com apresentação. Eu me canso com a pré-apresentação. Colocar o boi na rua que você não sabe o quanto é estressante. A captação de recursos, o material que não chega, a bordadeira que fez uma M, e aí volta de novo. Enfim, é um bastidor que muita gente não acompanha”, destacou Cláudio Sampaio.
O Boi Brilho da Ilha de sotaque de orquestra, nasceu no bairro Ipase, em São Luís, a partir de uma promessa feita por José Serra Sampaio, que é pai dos irmãos Cláudia Sampaio e Cláudio Sampaio, atuais representantes do boi.
Já vem fazendo o São João há mais de 30 anos. O grupo conta com mais de 100 componentes e já se apresentou em diversos países – entre eles Portugal, Espanha, Alemanha, França, Holanda, Bélgica, Eslováquia, Eslovênia, Croácia, Áustria, México, Dubai, China e Itália.
O boi já recebeu três premiações internacionais dos maiores festivais folclóricos da Europa e América Latina. Além disso, recebeu, também, o “Oscar” de grupo folclórico mais original do mundo, que foi conquistado na cidade italiana de Gorizia. Em 2005, o boi foi recebido pelo então papa Bento XVI. Também chegou a receber a bênção do Papa Francisco, no Vaticano.
O Brilho da Ilha busca se diferenciar de outros através da fidelização das cores de suas roupas e marcação dos passos que compõem sua coreografia, considerada rápida e diversificada. Nas apresentações, o grupo não fica apenas na formação de fileiras, mas faz uso de figuras geométricas com muita movimentação dos brincantes.
Além disso, as índias, vaqueiros de fita e de frente dançam juntos a mesma coreografia. A orquestra é também acelerada se comparada com outros grupos, o que compõe um diferencial e a identidade do grupo.
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