SÃO LUÍS - Durante entrevista ao programa Ponto Final desta sexta-feira (21), a gestora do Bloco Apae, Cristiane Diniz, e o integrante do Bloco da Apae, Maneco, falaram sobre a importância do Bloco da Apae.
“É uma oportunidade trazer um momento tão especial para a Apae de São Luís, que é também mostrar o trabalho que é desenvolvido de forma multiprofissional. Então, o bloco, ele entra com essa possibilidade de favorecer também a inclusão da pessoa com deficiência intelectual e/ou múltipla, que é o foco da Apae de São Luís”, afirmou Cristiane Diniz.
“É muito gratificante esse trabalho que nós fazemos, inclusive, quando você fala a respeito de como foi criado esse bloco. Realmente, a gente vinha do Rio de Janeiro e a dona Antoninha veio para mim com a assistente social Silene para perguntar por que a gente não fazia um bloco. Tudo bem, chegamos em São Luís e a gente esqueceu. Com 45 dias, ela me cobrou. E nós colocamos o bloco no primeiro ano de 1997, 'Apaixonados no Mar da Felicidade', com 40 componentes. E aí começamos a fazer esse trabalho de integração, inclusão, tanto é que hoje nós estamos no grupo A, não é porque são pessoas especiais, é o trabalho, como a professora [Cristiane Diniz] falou aqui, todos os requisitos a gente cumpre. Tanto é que a gente não concorre porque o nosso objetivo não é concorrer, é mostrar à sociedade que todas essas pessoas especiais fazem parte desse grupo. Tanto é que eu me emociono de que eu tenho cinco autistas hoje nessa bateria tocando instrumentos harmônicos”, disse Maneco.
O Bloco Tradicional da Apae foi criado em 1996 e fez sua primeira apresentação no Carnaval de São Luís, inclusive, na passarela do samba, no ano de 1997. No momento, é formado por mais de 70 integrantes e este ano traz o tema “70 anos da Apae no Brasil e o que somos e o que faremos”.
Ouça a entrevista:
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