PONTO FINAL

Casos de febre oropouche são investigados no Maranhão

Secretário de saúde do estado do Maranhão comentou sobre os casos no programa Ponto Final

Mirante News FM

Atualizada em 30/07/2024 às 07h35
Tiago Fernandes, convidado da edição desta segunda-feira (29) do programa Ponto Final
Tiago Fernandes, convidado da edição desta segunda-feira (29) do programa Ponto Final (Adson Mendes/Mirante News FM)

SÃO LUÍS - No Maranhão, já foram confirmados 18 casos de febre oropouche. Um óbito que estava sob investigação foi descartado pelo Instituto Evandro Chagas e positivado para Influenza. As cidades com registros são: São Luís com dois casos; as cidades de Santa Rita, Pinheiro e Açailândia com um caso; e os municípios de Cidelândia e Bacabeira com os maiores números, nove e quatro, respectivamente. O diagnóstico da Febre do Oropouche é clínico, epidemiológico e laboratorial.

A forma de prevenção da febre do Oropoche é igual à prevenção de outras arboviroses como dengue, zika e chikungunya. Então, é muito importante manter os locais limpos, sem acúmulo de lixo, sem acúmulo de águas paradas que possam servir de criadouros para os mosquitos.

Não existe tratamento específico para a doença. A recomendação para a pessoa infectada é permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

Os cuidados com a febre oropouche exigem mais atenção para as gestantes, pois já existem suspeitas de que o vírus cause a microcefalia. Outro motivo para redobrar a atenção junto às grávidas é a investigação de um óbito fetal. Segundo o Ministério da Saúde (MS), análises laboratoriais e de dados epidemiológicos e clínicos estão sendo realizadas para a conclusão e classificação final desse caso. Entre as confirmações da febre oropouche no estado, uma é de uma mulher gestante.

O secretário de saúde do estado do Maranhão, Tiago Fernandes, falou sobre esse e outros assuntos na entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante News FM.

"A febre oropuche é uma febre que existe desde a década 60, 70 no Brasil. É uma doença que acabou se desenvolvendo na parte amazônica. Nesse ano, já tivemos 18 casos confirmados aqui no Maranhão e nenhum óbito”, afirmou Tiago Fernandes.

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