Inocência comprovada

Familiares e amigos comemoram liberdade de Ayrton Pestana; assista

Perícia comprovou que Ayrton é inocente e não teve participação no assassinato do publicitário Diogo Adriano Costa Campos.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h07

SÃO LUÍS - Recepcionado por familiares e amigos, o jovem Ayrton Pestana deixou o Complexo Penitenciário de Pedrinhas na noite desta quinta-feira (18), após liberação do Poder Judiciário. Ayrton estava preso desde a noite de terça-feira (16), depois de ter se apresentado na Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), em companhia de um advogado, após ser apontado pela Polícia Civil como suspeito do assassinato do publicitário Diogo Adriano Costa Campos, em São Luís.

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Ayrton Pestana teve a prisão preventiva decretada após um vídeo mostrar que o autor do homicídio contra Diogo Adriano estava em um Argo Vermelho de placa PTJ-2844, a mesma placa do carro do pai de Ayrton. Uma perícia do Instituto de Criminalística do Maranhão (ICRIM), divulgada nesta quinta, comprovou a versão dada pela defesa do jovem, de que a placa do carro havia sido clonada. A Polícia Civil chegou a contestar a versão de Ayrton, mas as imagens obtidas pela família do jovem, que não saiu do local de trabalho no bairro da Camboa, comprovam o fato de haver dois Argos vermelhos com a mesma placa.

Com a comprovação da inocência de Ayrton Pestana, a Polícia Civil trabalha para identificar os verdadeiros autores do assassinato de Diogo Adriano. Uma das linhas de investigação é que o carro usado no crime tenha sido tomado de assalto no último dia 13 de junho, de um motorista de aplicativo, e que pelo menos três pessoas teriam envolvimento no homicídio.

Entenda o caso

O publicitário Diogo Adriano Costa Campos, de 41 anos, foi morto com um tiro no pescoço, no fim da manhã dessa terça-feira (16), após uma discussão de trânsito na Lagoa da Jansen, em São Luís.

As imagens de câmeras de segurança mostram que o tiro que matou o publicitário saiu de dentro de um Argo vermelho, de placa PTJ-2844, após uma discussão entre o publicitário, que estava em um veículo Kwid, e o motorista do Argo.

A discussão teve início em um condomínio na Lagoa da Jansen, em São Luís, após o carro de Diogo Costa ter sido “fechado” pelo Argo. Em entrevista à Rádio Mirante AM, o delegado Wang Chao Jen disse que o homicídio aconteceu após uma longa discussão entre os motoristas, que terminou com o condutor do Argo vermelho atirando em Diogo Costa, que morreu no local.

Diogo Adriano Costa Campos tinha 41 anos e era sobrinho-neto do ex-presidente da República, José Sarney. Ele deixa uma filha.

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