MPE adotará medidas contra quem não vacinou rebanho contra aftosa em Anajatuba

Atualizada em 27/03/2022 às 14h17

SÃO LUÍS - A promotora de justiça de Anajatuba, Carla Mendes Pereira, disse que adotará providências contra os criadores que não vacinaram o rebanho contra a febre aftosa durante a primeira etapa da campanha de vacinação realizada durante todo o primeiro semestre do ano. Segundo a promotora, entre as medidas previstas estão a aplicação de multa pela AGED e lavratura de Termos Circunstanciados de Ocorrência por crime de desobediência, uma vez que foi descumprida ordem legal por parte de funcionário público.

Segundo dados da Aged encaminhados no último dia 30 para a Promotoria de Justiça pelo médico José Hyrton Dantas Carneiro, do total de 1336 criadores, 15 ficaram inadimplentes quanto à comprovação da vacinação. Esse número representa um total de 99,5% do rebanho imunizado contra a aftosa no município de Anajatuba. Mas, de acordo com a promotora de justiça, a meta é assegura a vacinação de 100% do rebanho.

Para isso, de acordo com a promotora de justiça, o MPE e a AGED intensificarão os trabalhos de conscientização para que todo o rebanho seja imunizado em novembro, quando acontecerá a segunda etapa da campanha de vacinação. “É importante que os criadores entendam que a vacinação valoriza o rebanho local em relação à qualidade do mesmo”, acrescentou.

Para sensibilizar os proprietários de gado de Anajatuba, a Aged e a Promotoria têm realizado audiências públicas para esclarecer sobre a importância da vacinação e as penalidades previstas contra os que estão inadimplentes com a imunização. Também foram realizadas audiências públicas com os criadores que relutaram em regularizar a situação junto a AGED.

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