Contrabando

Centro Ambulatorial nega que hidroxicloroquina apreendida seria para unidade

O carregamento de hidroxicloroquina contrabandeado no Paraguai seria trazido para Imperatriz.

Angra Nascimento/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h07
O carregamento de 3.600 mil comprimidos de hidroxicloroquina foi apreendido ontem.
O carregamento de 3.600 mil comprimidos de hidroxicloroquina foi apreendido ontem. (Foto: Divulgação / PRF-MA)

IMPERATRIZ – A direção do Centro Ambulatorial, que está montado no Centro de Convenções em Imperatriz, negou que o carregamento do remédio hidroxicloroquina, apreendido nessa quinta-feira (27), na BR-153, em Uruaçu (GO), seria para o estoque da unidade.

O carregamento de 3.600 mil comprimidos de hidroxicloroquina foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em fiscalização de rotina. Além da apreensão, quatro pessoas foram detidas, suspeitas de contrabandear as caixas do remédio no Paraguai.

Entre os detidos estava o publicitário de Imperatriz, Nilson Takashi que, em depoimento à Polícia Civil, disse que havia recebido a orientação de médicos de Imperatriz, que fazem parte do ambulatório do Centro de Convenções.

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“Nós compramos os medicamentos em farmácias de Campo Grande (MS). Esse medicamento foi comprado com dinheiro de toda a cidade que arrecadou para ser distribuído de forma gratuita a vários profissionais que estão trabalhando de voluntários no Centro de Convenções em Imperatriz”, disse o publicitário.

Porém, a coordenação do projeto voluntário disse que a medicação usada no ambulatório é recebida de forma legal pelo governo do Estado e Prefeitura de Imperatriz. “Essa doação que foi citada que estava vindo, até o momento, nós não temos conhecimento, não sabemos de nenhuma entrada de medicamento no nosso projeto que não tenha sido oriundo da Secretaria de Estado da Saúde, do município e de alguns que a gente comprou em farmácias de manipulação. Eu não tenho dúvida de que até o final será feito dentro dessa conjuntura da legalidade”, afirmou o coordenador do projeto, o médico Irisnaldo Félix.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) disse por meio de nota que a aquisição de medicamentos para as unidades da rede estadual obedece ao rigor da lei e o laboratório responsável, e que o fornecimento de medicamentos é feito por meio de transporte aéreo. Disse, ainda, que está à disposição da polícia para qualquer esclarecimento.

O publicitário Nilson Takashi, após prestar esclarecimentos na Polícia Civil em Uruaçu (GO), foi liberado e deve responder em liberdade pelo crime de contrabando. “Ele vai responder pelo crime de contrabando e, também, por ter importado medicamentos de origem estrangeira sem nenhum tipo de formalização”, disse o delegado Fernando Martins.

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