Operação Hymenaea

PF prende oito pessoas em operação de combate a extração ilegal de madeira no MA

As prisões foram executadas em Buriticupu, Santa Inês e São Luís.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h31
Base da operação está sendo a Delegacia da Polícia Federal em Imperatriz.
Base da operação está sendo a Delegacia da Polícia Federal em Imperatriz. (Foto: Rodrigo Ribeiro/ Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – Oito dos dez mandados de prisão expedidos pela Justiça foram cumpridos, nesta quinta-feira (14), pela Polícia Federal durante a Operação Hymenaea, que combate uma organização criminosa responsável pela extração e comercialização de madeira de terra indígena e da Reserva Biológica do Gurupi. Os presos estão na Unidade de Ressocialização de Imperatriz (UPRI), antiga CCPJ e no Complexo Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís.

De acordo com o delegado da PF, Júlio Sombra as prisões foram executadas sem resistência e dentre os presos, seis são madeireiros. A maioria das pessoas foi presa em casa, dois em trânsito, um em Santa Inês e outro em São Luís.

“Com os madeireiros algumas armas foram encontradas, quatro até o momento e as equipes estão em campo para cumprir as outras prisões e temos também dois fraudadores presos”, disse o delegado. Os fraudadores a quem ele se refere são pessoas que, segundo as investigações, emitiam documento falso para acobertar a madeira ilegalmente extraída.

Para facilitar a logística da operação, os presos em Buriticupu foram transferidos para UPRI em Imperatriz e os capturados em Santa Inês e São Luís ficarão em Pedrinhas.

O delegado evitou confirmar a participação de servidores públicos na organização criminosa que devastava a floresta em áreas de preservação ambiental no Maranhão, mas confirmou que policias estiveram na Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

“Nesse momento da investigação não podemos precisar nada. Fizemos buscas na Secretaria de Meio Ambiente para levantar subsídios para futuras fases da investigação”, disse o delegado em entrevista à TV Mirante.

O delegado disse, ainda, que todo o material que for apreendido será avaliado com muita atenção e num prazo de trinta dias a PF vai concluir um relatório complementar da investigações para dar andamento ao trabalho.

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