Dia de Finados

"Devemos celebrar a ressurreição”, diz padre Valdeci Martins

Religioso diz que dia não é de tristeza, mas de alegria pela ressurreição.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h38
(Arquivo/Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – O padre Valdeci Martins, vigário-geral da Diocese de Imperatriz, disse que, neste feriado do Dia de Finados, os católicos que perderam entes queridos são convidados à reflexão e à oração. A liturgia da missa em Ação de Graças, que será celebrada durante todo o dia nos cemitérios, traz convite à alegria e não à tristeza.

“A intenção da missa não é em sufrágio, como nós chamamos, mas esse momento é de nos alegrar com aqueles que já entraram no reino dos céus”, ressaltou o sacerdote.

Conforme o religioso, o evangelho do dia mostra a vitória das pessoas que têm fé em Deus.

“Para aqueles que creem, a morte não põe fim à vida. Ela é passagem da vida temporal, humana para a vida eterna, por isso celebramos a fé na ressurreição de Cristo. No Dia de Finados, celebramos a comunhão com aqueles que já nos antecedem na glória do céu”, destacou.

O padre disse que, nem mesmo a garantia de ressurreição é capaz de evitar a dor e o choro neste dia, mas esse social comportamento é compreensível.

“Qual é o pai ou mãe que não sente a falta do filho ou vice-versa? Mesmo que a fé nos ajude a esse entendimento da vitória de Cristo sobre a morte, o sentimento de pertencimento é forte e é inerente ao ser humano”, avaliou.

O Dia de Finados é considerado um momento forte em que os sentimentos costumam aflorar nas pessoas. “Podemos até dizer que nesse momento forte, uma das maneiras que provocam o afloramento desse sentimento é o choro, que muitas vezes nem é de tristeza, mas é de saudades”, encerrou.

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