IMPERATRIZ – Uma comissão para debater, analisar e conduzir a criação de um curso de mestrado na Universidade Estadual do Maranhão (Uema), Campus Imperatriz, foi formada a partir da Audiência Pública que ocorreu na manhã desta quinta-feira (19), na Câmara Municipal.

De acordo com o diretor do Campus da Uema em Imperatriz, Paulo Henrique Aragão, a vinda do mestrado deve ser discutida na comissão e, principalmente, dentro da academia, sendo que a aliança entre a vontade política e acadêmica deve acelerar todo o processo.

Paulo Henrique conta que os próximos passos da comissão é cuidar, também, da análise de qual seria a área do mestrado que trará maior benefício para a população de Imperatriz e região. Segundo ele, um dos maiores desafios será encontrar professores doutores produtivos, ou seja, que tenham o título de doutor e que seja ativo na área acadêmica, com a publicação de artigos e trabalhos.

“Não basta o professor ser doutor, ele tem que estar publicando, estar ativo. Essa que será nossa dificuldade”, explica o diretor, ao falar que a UEMA dispõe de cerca de 21 doutores, mas que, ainda, devem ser avaliados segundo as exigências feitas para ser orientador de mestrado.

Ainda segundo o diretor, além da produtividade dos professores, serão analisados como as diferentes áreas de especialização podem ser integralizadas e selecionadas afim de criar um ponto em comum para aproveitamento no provável curso.

Na audiência, estiveram presentes, além dos vereadores e do diretor da Uema, alguns representantes de universidades particulares da cidade, que afirmaram que a união dos centros de ensino vai contribuir para o melhoramento da educação superior na cidade.

Para o estudante do curso de Geografia da Uema Edvan Lima, a criação de um curso de mestrado vai facilitar a vida de muitos estudantes, que saem da cidade para conseguir o título de mestre.

“Esse curso só vai trazer pra nós a soma, porque nós já estávamos pensando em sair, pois os alunos da Uema têm que fazer mestrado fora, o que dificulta muito pra gente, em questão de gastos, tempo. E tendo esse mestrado já na nossa casa, vai ser ótimo”, afirma o acadêmico, cobrando a participação da comunidade acadêmica nesse debate.

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