Imperatriz 161 anos

A 'Imperatriz’ da economia

O PIB de Imperatriz chegou a 2,6 bilhões, em 2012. O setor de comércio e serviços representa 69,5% do PIB da cidade.

Tátyna Viana / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 12h06

IMPERATRIZ – Sob as bênçãos de Frei Manoel Procópio, banhada pelo segundo maior rio genuinamente brasileiro, a antiga Vila de Santa Tereza completa na próxima terça-feira (16), 161 anos. Hoje, com uma população estimada pelo IBGE em 250 mil habitantes, a segunda maior cidade do Estado assumiu postura de metrópole, pela influência que exerce nos municípios do oeste, sul e sudeste do Maranhão, sul do Pará e no norte do Estado do Tocantins, onde vivem cerca de um milhão de habitantes.

Os setores do comércio e serviços, que já eram destaque, continuam pujantes, agora, com a indústria em franca expansão. Um exemplo é a indústria de papel e celulose que começou a ser instalada no município em 2011 e, no auge da construção da unidade fabril, emprega cerca de 11 mil trabalhadores. 65% deles foram recrutados na cidade. Só neste setor, segundo a Associação Comercial e Industrial de Imperatriz (ACII), os investimentos devem ultrapassar a casa dos seis bilhões, até 2014.

Imperatriz é, também, um polo universitário. Possui oito instituições de ensino superior, públicas e privadas, com destaque para novos cursos que passaram a funcionar em 2012 (engenharia civil, engenharia elétrica e mecânica), além do curso de medicina que já foi autorizado pelo Ministério da Educação, com o início da primeira turma para o próximo ano. Na educação técnica, cinco instituições integram um sistema nacional: IFMA, SENAC, SENAI, SEST e SENAT. As escolas de nível fundamental e médio são bem conceituadas no MEC.

Na saúde, apesar das limitações em atendimento pela demanda de usuários de outras cidades, a infraestrutura hospitalar e a medicina, no interior do Maranhão, tanto pública quanto privada, é referência.

De acordo com a ACII, o Produto Interno Bruto (PIB) de Imperatriz passou de 2,3 para 2,6 bilhões, de 2011 para 2012. O setor de comércio e serviços representa 69,5% desse PIB. E as oportunidades de emprego e negócios seguem embalados. Segundo dados do Ministério do Trabalho, até maio de 2013, a cidade tinha 9.321 estabelecimentos formais, com 48.933 empregos formalizados. 48,2% das empresas são do comércio varejista e 33,2% do atacadista.

Uma história que pode ser contada em números, mas que a olho olho nu, parece muito mais fácil de se compreender e entender sua evolução socioeconômica.

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