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Coluna Via Digital por Lucia Camargo Nunes, economista e jornalista especializada no setor automotivo.
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City 2024 chega às lojas com discretas novidades

Sem mudanças no visual ou motor, versões do hatch e sedã recebem novos itens de série e opção de cor metálica com valor adicional.

Por Lucia Camargo Nunes*

Atualizada em 24/04/2023 às 14h57
Linha 2024 dos Honda City. Foto: Honda
Linha 2024 dos Honda City. Foto: Honda

A linha 2024 dos Honda City Hatchback e City começa a chegar às concessionárias com pequenas mudanças.

Ambos, na versão EXL, passam a contar com a plataforma de conectividade via aplicativo, o myHonda Connect, anteriormente só disponível na opção Touring. Entre os serviços, há notificação automática de colisão, detecção remota de falha, localização do veículo estacionado, rastreamento do veículo em movimento, assistência 24h e agendamento de serviços na concessionária.

Console central com acabamento de couro e apoio de braço, além de difusores de ar para os ocupantes do banco traseiro passam a vir no hatch EXL. Já no sedã, a versão EX ganha revestimento de couro no apoio de braço das portas e porta-revistas no banco do passageiro e motorista.

Outra novidade é a cor metálica cinza Basalto, até então exclusiva do HR-V, que passa a ser oferecida para o City (sedã e hatchback) em todas as versões, por R$ 1.700 extras.

Em preços, o hatchback vai de R$ 125.900 (EXL) a R$ 134.600 (Touring). Já o sedã conta com três versões: EX, por R$ 118.700; EXL a R$ 128.000 e Touring, que custa R$ 137.000.

Todos são equipados com motor 1.5 flex aspirado que rende até 126 cv de potência.

Híbridos e elétricos reforçam frota de importados

A Abeifa, associação que representa 11 marcas importadoras de veículos, encerrou o trimestre com avanço de 95,3% nos emplacamentos sobre o mesmo período de 2022, que somaram 7.625 unidades.

Na avaliação de João Henrique Garbin de Oliveira, presidente da Abeifa, “o mercado interno de autoveículos passa por um momento de instabilidade, ainda decorrente da pandemia, processo de recuperação de renda das famílias e restrição de crédito, entre outros fatores. Por conta disso, recentemente as fábricas anunciaram paradas pontuais das linhas de produção, em média, por 15 dias. O nosso setor de importados, isoladamente, foi bem neste trimestre porque havia e ainda há uma demanda reprimida por esses produtos mais tecnológicos e há um histórico de venda à vista”.

Boa parte das importações é representada por eletrificados: de todos vendidos no Brasil, 47,2% são de associados da Abeifa. A entidade estima que híbridos e elétricos devem fechar o ano com 70 mil emplacamentos em 2023. Em 2022 eles somaram 49.274.

Desses 70 mil, a representante dos importadores calcula que 57 mil serão de híbridos (entre nacionais e importados) e 13 mil, 100% elétricos (importados).

Top 10 dos importados mais vendidos - 1º trimestre

Modelo Unidades

1º Volvo XC601.278
2º Caoa Chery Tiggo 8920
3º Kia Bongo708
4º Volvo XC40 453
5º Porsche Macan 405
6º Porsche Cayenne 384
7º BYD Song Plus383
8º Kia Stonic272
9º Volvo XC90263
10º BYD Yuan Plus228

Fonte: Abeifa
 

Abraciclo apresenta seu novo presidente

Marcos Antonio Bento, diretor Executivo de Relações Institucionais da Honda no Brasil, é o novo presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, a Abraciclo.

Marcos Antonio Bento sucede a Marcos Fermanian, que esteve à frente da associação nos últimos 11 anos. Durante sua gestão, apresentou conquistas, como o desenvolvimento e a modernização industrial das fabricantes de bicicletas e motocicletas, a abertura das filiais em Brasília (DF) e Manaus (AM) e a participação da entidade nas Câmaras Temáticas da Senatran (Secretaria Nacional do Trânsito). Fermanian segue como presidente da Honda Serviços Financeiros.

Segmento de motos celebra crescimento

O setor de motocicletas, aliás, mantém forte ritmo de crescimento. De acordo com a Abraciclo, foram fabricadas 397.070 motocicletas no primeiro trimestre, alta de 21,4% na comparação com o mesmo período do ano passado (327.139 unidades).

Para o novo presidente da Abraciclo, Marcos Antonio Bento, a indústria deve seguir a tendência de alta nos próximos meses. “Depois de três anos, as fabricantes estão conseguindo operar normalmente, sem interrupções nas linhas de produção. Estamos, gradativamente, reduzindo a fila de espera dos modelos de baixa cilindrada e dos scooters”, destaca.

A estimativa da Abraciclo é fechar o ano com 1.550.000 unidades produzidas, crescimento de 9,7% na comparação com 2022.

Já as vendas no varejo tiveram alta de 30% no trimestre (357.209 unidades), o melhor resultado em 11 anos.
 

*Lucia Camargo Nunes é economista e jornalista especializada no setor automotivo, editora do portal www.viadigital.com.br e do canal @viadigitalmotors no YouTube. E-mail: lucia@viadigital.com.br

City 2024 chega às lojas com discretas novidades

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