SÃO PAULO - Uma semana após voltar ao comando de um carro de Fórmula 1, Felipe Massa comentou a sensação de entrar em um cockpit depois do grave acidente sofrido no treino classificatório para o GP da Hungria, em julho. Em entrevista ao "Bem, Amigos", do SporTV, o ferrarista disse que sua maior emoção foi ver a comoção dos mecânicos que o ajudaram no retorno à pista em Maranello, na Itália.
- Voltei a guiar como estava acostumado. Não tem essa história de começar devagar, não. Mandei o pé lá embaixo, rápido e constante. Não deu para treinar muito, porque estava chovendo, mas valeu a pena. Tinha mais mecânicos na pista do que precisava. Todos esperando para me ver. Quando eu desci do carro andando normal, todo mundo bateu palmas. Foi uma emoção histórica. Senti como se estivesse com uma família grande. Você vê tantos problemas na F-1, no esporte em geral, então, isso vai ficar dentro do meu coração por toda a vida - disse Massa, lembrando que os funcionários da Ferrari compraram flores para homenagear ele e sua esposa.
Rubens Barrichello, que também participa do programa do SporTV, disse que lamentou não estar na Itália para ver o retorno do amigo às pistas. O piloto da Brawn GP falou sobre o momento em que soube que uma mola de seu carro havia se desprendido e atingido a cabeça de Massa.
- Não me senti culpado, mas aquela hora em que estava no hospital ao lado dele, sem ter notícias, sei lá. Mas depois de vê-lo igualzinho, brincalhão, queria muito estar lá para assistí-lo guiando. Ainda me disseram que na terceira volta, ele já tinha virado o tempo da pista - revelou.
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