Copa do Mundo

Rivais da primeira fase já temem hino e não cogitam vencer Brasil

William Correia / Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 12h00

COSTA DO SAUÍPE - Quando o sorteio apontou a Croácia como a seleção europeia da chave do Brasil, foi possível ouvir maioria dos presentes no evento respirando aliviados. A reação, contudo, ainda não é usada como estímulo para o adversário dos anfitriões no jogo de abertura da Copa do Mundo. Nem por México e Camarões, que também compõem o grupo A. Vencer os pentacampeões mundiais não chega a ser cogitado por nenhum deles.

“Fazer o quê? O Brasil já está classificado, não tem como. Jogar com o Brasil é um bônus para somar pontos, mas não tem como levar em conta vencer”, disse o sincero Volker Finke, que comanda Camarões e terá o time de Luiz Felipe Scolari pela frente em 23 de junho, em Brasília.

O respeito vai além do recorde em conquistas mundiais. Os pentacampeões ressaltaram sua força vencendo a Copa das Confederações e mostrando um poder dentro de campo: os adversários já se arrepiam ao falar da motivação gerada pelo hino nacional cantado por todo o estádio, como ocorreu há seis meses.

“Estive aqui na Copa das Confederações e me lembro como as pessoas cantavam o hino, com toda aquela gente gritando loucamente. Os jogadores brasileiros sentiram aquilo na pele e o México se balançou”, lembrou Héctor Gonzalez, diretor técnico da seleção derrotada por 2 a 0 pela equipe de Neymar em Fortaleza.

“O Brasil não tem pontos fracos, é um timaço. Tivemos o privilégio de jogar várias vezes com eles e sabemos que são favoritos. Têm o apoio dos torcedores e jogadores de técnica muito boa que atuam muito bem. É uma tremenda equipe”, prosseguiu Gonzalez, que encarará o Brasil de novo em 17 de junho, mais uma vez na capital cearense.

Oponente na estreia em 13 de junho, na Arena Corinthians, em São Paulo, a Croácia está ciente da força do apoio do povo brasileiro. “O Brasil é o favorito número 1, não tem como, conta com muito bons jogadores e experiência. Vamos jogar contra o time da casa, com 200 milhões de torcedores. Vão estar todos empolgados, será muito difícil”, falou o técnico Niko Kovac, já fazendo contas para passar em segundo lugar da chave.

“Para nós será um grande jogo, uma honra jogar contra um país que já foi campeão mundial cinco vezes. Espero que o meu time esteja em boa forma para este jogo. Mas penso em preparar o meu time para todos os jogos, não tem como pensar só no Brasil”, conformou-se o comandante dos croatas.

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