Feito histórico

Codó festeja conquista de medalha de bronze olímpica: "Sensação indescritível"

Velocista maranhense foi premiado após 11 anos de espera.

Gustavo Arruda / Imirante Esporte*

Atualizada em 27/03/2022 às 11h10
Codó (segundo da esquerda para a direita) e seus companheiros de revezamento receberam a medalha de bronze em Lausanne, na Suíça.
Codó (segundo da esquerda para a direita) e seus companheiros de revezamento receberam a medalha de bronze em Lausanne, na Suíça. (Christophe Moratal / COI)

LAUSANNE (SUÍÇA) - Após 11 anos de espera, o velocista maranhense José Carlos Moreira, o Codó, recebeu a medalha de bronze no revezamento masculino 4x100m rasos dos Jogos Olímpicos de Pequim, realizados em 2008. Codó foi premiado em cerimônia no Museu Olímpico, em Lausanne (Suíça), ao lado de Bruno Lins, Sandro Viana e Vicente Lenílson, com quem formou o quarteto do Brasil na prova.

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Em entrevista ao site do Comitê Olímpico do Brasil (COB), José Carlos Moreira comemorou a conquista da medalha de bronze e disse que esse momento é um dos mais felizes de sua vida. O atleta maranhense, que é conhecido como Codó por causa de sua cidade de nascimento, também agradeceu a todos que o ajudaram em busca do pódio nos Jogos Olímpicos.

"É uma sensação maravilhosa, inexplicável, medalha olímpica é diferente de tudo. Fiquei congelado ali em cima na hora de receber a medalha. Agradeço muito ao Comitê Olímpico do Brasil, à Confederação Brasileira de Atletismo que também fazem parte disso. Essa medalha não é só minha, é do Brasil, da minha família, dos meus treinadores, de todos que estiveram comigo até esse momento. Simplesmente desejo a todos os atletas que se dediquem, que treinem, que deem o seu melhor para chegar a um momento como esse, épico e único", afirmou Codó.

Com a conquista da medalha de bronze no revezamento 4x100m, Codó se tornou o segundo maranhense na história a subir em um pódio olímpico. Antes dele, a zagueira Tânia Maranhão faturou duas pratas no futebol feminino, em Atenas-2004 e Pequim-2008.

Entenda o caso

O terceiro lugar da equipe brasileira no revezamento 4x100m de Pequim foi confirmado no ano passado, após o jamaicano Nesta Carter ter sido flagrado em exame antidoping posterior aos Jogos Olímpicos. Com a comprovação do doping, a equipe jamaicana teve que devolver a medalha de ouro. Com isso, a equipe de Trinidad & Tobago, que havia sido a segunda colocada, herdou o primeiro lugar e as medalhas de ouro. O Japão passou de terceiro para segundo e o quarteto do Brasil, que fez 38s24, ficou com o bronze.

*Com informações do Comitê Olímpico do Brasil.

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