Copa América

Tite celebra primeiro título com a Seleção Brasileira e lembra de dificuldades

Com a vitória sobre o Peru, o Brasil conquistou a Copa América pela nona vez.

Imirante Esporte, com informações da CBF

Atualizada em 27/03/2022 às 11h12
Jogadores do Brasil comemoram título da Copa América com o técnico Tite.
Jogadores do Brasil comemoram título da Copa América com o técnico Tite. (Lucas Figueiredo / CBF)

RIO DE JANEIRO - Durante a final da Copa América, entre Brasil e Peru, Tite não escondeu o quão tenso estava. Em vários momentos, ficava em silêncio e olhava para os céus, como se buscasse uma resposta que o acalmasse. Em seguida, a calmaria era interrompida por gritos e orientações. Tite sabia da importância de conquistar o seu primeiro título com a Seleção Brasileira e assim o fez, com a vitória por 3 a 1 sobre o Peru.

Na entrevista coletiva após o jogo, Tite externou toda sua alegria com o título e falou da ansiedade que tomou conta de si no gramado do Maracanã.

"Eu me tornei o técnico da Seleção hoje. Não tenho adjetivos para traduzir essa felicidade. A gente fica tão envolvido no trabalho, que só vai ficar alegre mesmo amanhã, quando chega em casa e vê os melhores momentos", revelou o treinador.

O fim da Copa América marca o término da primeira etapa apontada por Tite e Edu Gaspar, Coordenador da Seleção Brasileira, na primeira convocação após a Copa do Mundo. Então, Edu indiciou um trabalho em três etapas: de curto, médio e longo prazo. A mais curta seria pensada para a disputa da Copa América, que devolveu ao Brasil um título que não era conquistado há 12 anos.

Daqui para frente, Tite já começará a pensar nos desafios que se aproximam. Em setembro, tem nova data FIFA e o trabalho já mira 2020, com o início das Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar. Ao mesmo tempo em que lembrou das dificuldades que teve ao montar o elenco dos campeões da Copa América, o técnico projetou a nova etapa que começa a partir de agora.

"Vamos construir com novos atletas que vão surgindo, novas promessas se tornam realidade. Nós temos o trabalho de acompanhar. Quem diria que o Everton iria jogar a final e ser o melhor em campo? Poderia estar o Weverton, o Dudu, Fabinho, talvez o Marcelo. Meu respeito a esses atletas todos. Não falo por demagogia, mas é a forma como trabalho", disse.

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