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Coluna Via Digital por Lucia Camargo Nunes, economista e jornalista especializada no setor automotivo.
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Novo Citroën C3 chega como nova opção de entrada

Feito sobre plataforma mais robusta e moderna, o C3 vai brigar no concorrido mercado de hatches, mas com alguns diferenciais.

Lucia Camargo Nunes*

Atualizada em 02/05/2023 às 23h39
Novo Citroën C3.
Novo Citroën C3. (Foto: Divulgação)

BRASIL - Um carro global desenvolvido na nova era da Citroën no Brasil. O C3 é o lançamento mais importante da marca desde quando passou a ser controlada pelo grupo Stellantis, em janeiro de 2021. Feito sobre plataforma mais robusta e moderna, o C3 chega para brigar no concorrido mercado de hatches, mas com alguns diferenciais.

A Citroën poderia vir com a pretensão de chamá-lo de SUV: ele é alto, mais largo, oferece uma posição elevada de dirigir e tem um dos melhores espaços internos e maior porta-malas da categoria. Mas no marketing, a decisão é chamá-lo de “hatch com atitude de SUV”.

Pelos preços e proposta, o novo Citroën C3 vai brigar com Fiat Argo, Fiat Mobi, Hyundai HB20, Renault Kwid e Chevrolet Onix. Começa em R$ 68.990 a vai até R$ 93.990 (preços podem variar conforme o ICMS do Estado).

Motores e consumo

O motor 1.0 flex é de 3 cilindros que gera até 75 cv de potência e 10,7 kgfm de torque, acoplado ao câmbio manual de 5 marchas. Com gasolina faz 12,9 km/l na cidade e 14,1 km/l na estrada.

Já o 1.6 é aspirado de até 120 cv e 15,7 kgfm, com transmissão manual de 5 velocidades ou automático de 6 marchas. Quando bebe gasolina, o 1.6 manual tem consumo 10,9 km/l em trechos urbanos e 12,8 km/l na estrada. Na versão automática, 10,3 e 12,4 km/l (cidade/estrada), sempre com gasolina.

Preços, versões e conteúdos

O C3 de entrada é o Live 1.0, por R$ 68.990. Traz ar, direção elétrica, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa e monitoramento de pressão dos pneus.

A versão acima, Live Pack 1.0, sai a R$ 74.990 e acrescenta o multimídia de 10” com conexão sem fio, entre outros itens. O C3 Feel 1.0 custa R$ 78.990 e adiciona luz diurna, rodas de liga leve de 15” e barras longitudinais no teto.

A primeira opção 1.6 16V começa em R$ 86.990 e salta para R$ 93.990 com câmbio automático.

Novo Nissan Sentra não tem nada de “carro de tiozão”

Os mais novos não vão se lembrar ou nem saber, mas quando chegou em 2007, o Sentra carregou o fardo de ser “carro de tiozão”, graças a uma malfadada propaganda que vinculava o sedã a um público veterano.

Suas vendas nunca decolaram e o Sentra deixou o Brasil em 2021. Agora, a Nissan anuncia seu retorno, no primeiro semestre de 2023, sob um novo cenário: à sombra dos SUVs e do Corolla, mas sem o Civic, que só retorna em versão híbrida e bem mais cara.

Com nova plataforma, carroceria um pouco maior, design esportivo e avanços técnicos, o novo Sentra continuará vindo do México, com motor 2.0 de 147 cv e transmissão CVT.

No visual, tem frente agressiva, faróis afilados e grade cromada em V. Atrás, a caída fastback reforça sua esportividade.

Um dos equipamentos do novo Sentra, que deverá vir recheado de itens de conectividade e segurança, é a câmera de visão 360: quatro câmeras externas reproduzem uma visão periférica de 360 graus.

Chevrolet volta a vender o elétrico Bolt

Começam a ser entregues as primeiras unidades do Chevrolet Bolt atualizado, modelo 100% elétrico que estava fora do mercado desde o ano passado.

Este um ano de hiato se deve a uma falha nas baterias, que provocou incêndios em carros nos EUA e obrigou a montadora suspender a produção até que o problema fosse resolvido.

Durante a pré-venda por aqui, a GM anuncia preço de R$ 329 mil.

O visual foi renovado e o conjunto elétrico é o mesmo: motor de 200 cv abastecido por bateria de 66 kWh que lhe dá autonomia de até 416 km (ciclo EPA) ou 459 km (padrão WLTP).

Os 40 primeiros clientes levam um carregador doméstico de corrente alternada (AC), que na loja vai custar por volta de R$ 10 mil. Por esta estação residencial, o Bolt recebe carga para 40 km de autonomia após 1 hora na tomada.

De acordo com a marca, 40 minutos em estações super-rápidas de corrente contínua (DC) são suficientes para recarregar cerca de metade da bateria.

O Bolt vem equipado com nova geração do multimídia MyLink (com wi-fi, Alexa, Spotify), sistema de telemática avançada OnStar, controle de cruzeiro adaptativo e 10 airbags, entre outros itens.

*Lucia Camargo Nunes é economista e jornalista especializada no setor automotivo, editora do portal www.viadigital.com.br. E-mail: lucia@viadigital.com.br

Novo Citroën C3 chega como nova opção de entrada

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