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'O Agente Secreto', com Wagner Moura, ganha Prêmio da Critica no Festival de Cannes

A categoria foi criada por críticos de forma paralela.

Na Mira, com informações do g1 pop e arte

Atualizada em 24/05/2025 às 12h25
'O Agente Secreto', com Wagner Moura, ganha Prêmio da Critica no Festival de Cannes.
'O Agente Secreto', com Wagner Moura, ganha Prêmio da Critica no Festival de Cannes. (Victor Jucá / Divulgação)

MUNDO - Indicado à Palma de Ouro, o filme 'O Agente Secreto', do cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, conquistou o Prêmio da Critica no Festival de Cannes. O prêmio, concedido pela Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica (Fipresci), não faz parte da lista oficial do festival e foi criada por críticos de forma paralela. O anúncio foi publicado no Instagram da Federação neste sábado (24).

“Escolhemos um filme com uma generosidade novelística e épica; que permite digressões, diversões, humor e personagens, para evocar um tempo e um lugar, e uma história rica, estranha e profundamente perturbadora de corrupção e opressão", escreveu a Fipresci no Instagram.

O longa-metragem, que ainda não tem previsão de estreia, é um dos favoritos do Festival de Cannes, concorrendo ao prêmio principal. No ultimo domingo (18), o filme foi aplaudido de pé por 13 minutos no Festival de Cannes.

Além disso, a revista Variety definiu o filme brasileiro como “thriller maravilhoso”. “Mendonça demonstra uma capacidade notável não apenas de recriar, mas de nos transportar de volta àquela época, com seu calor opressivo e paranoia", escreveu a revista.

Já o portal Deadline escreveu que o ator Wagner Moura interpreta o papel "com convicção e revela lentamente que ele esconde mais do que deixa transparecer".

Sobre o filme

Dirigido por Kleber Mendonça Filho ("Bacurau") e estrelado por Wagner Moura, a trama ambientada nos anos 1970 conta a história de um professor universitário, interpretado por Moura, que retorna para Recife em plena ditadura para reencontrar o filho caçula. 

A trama combina suspense político com memória histórica, em mais uma produção potente do cineasta que já marcou presença em Cannes com Aquarius (2016) e Bacurau (2019), ambos também aclamados internacionalmente.

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