Saúde

Teleatendimentos disparam no Brasil para casos de Covid e influenza

Número dobou a cada 36 horas, de acordo com a Saúde Digital Brasil.

Lucas Pordeus Leon / Agência Brasil

Atualizada em 26/03/2022 às 18h38
A prática da telemedicina ainda precisa ser regulamentada pelo Congresso Nacional.
A prática da telemedicina ainda precisa ser regulamentada pelo Congresso Nacional. ( Foto: Divulgação)

BRASIL - Diante da explosão de casos de covid-19 e influenza nas últimas semanas, o número de atendimentos médicos a distância - telemedicina - dobrou a cada 36 horas, informou a Saúde Digital Brasil, associação que reúne 90% do mercado do setor no país.

A organização informou que os teleatendimentos semanais para casos de influenza e covid saíram de 7 mil para 15 mil entre o Natal e o Ano Novo. Nos primeiros dias de janeiro o número chegou a cerca de 50 mil consultas. Para Guilherme Weigert, do Conselho Administrativo da Saúde Digital Brasil, a teleconsulta traz benefícios ao paciente.

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A teleconsulta só foi autorizada no contexto da pandemia de covid-19 para facilitar o acesso aos profissionais de saúde. Porém, a prática ainda precisa ser regulamentada pelo Congresso Nacional.

O servidor público Paulo Henrique do Espírito Santo contraiu o novo coronavírus pela segunda vez e conta que a teleconsulta foi suficiente para conseguir acompanhamento médico.

O professor de urgências clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, Erick Barreto, diz que a teleconsulta trouxe benefícios no contexto da pandemia, mas ressalta que ela não é substituto completo para visitas presenciais.

Para Barreto, a telemedicina traz prejuízo em relação à interação afetiva e emocional entre médico e paciente, além de não ser acessível a toda a população. Citou como exemplo idosos sem experiência com o uso de tecnologias, ou pessoas sem acesso à internet.

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