No Ceará

Mulher tem faca cravada no crânio em tentativa de feminicídio

Segundo informações da polícia, o suspeito de cometer o crime é o ex-companheiro da vítima.

Imirante.com, com informações do G1 CE

Atualizada em 27/03/2022 às 11h04
A vítima foi socorrida e encaminhada para um hospital da região.
A vítima foi socorrida e encaminhada para um hospital da região. ( Foto: Arquivo pessoal)

CEARÁ – Nesta segunda-feira (10) uma mulher ficou com uma faca cravada no crânio após sofrer uma tentativa de feminicídio. O caso aconteceu no município de Morada Nova, interior do Ceará. A vítima foi socorrida e encaminhada para um hospital da região.

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Segundo informações da polícia, o suspeito de cometer o crime é o ex-companheiro da vítima. Após as diligências policiais, o homem foi preso em sua casa.

Em depoimento, o homem disse que o término do relacionamento foi o motivo do crime. Ele foi autuado em flagrante por tentativa de feminicídio.

Outros crimes

De acordo com a polícia, o suspeito da tentativa de feminicídio desta quarta já responde por tráfico de drogas, receptação e crime de trânsito.

Ele encaminhado para sede da Delegacia Municipal de Morada Nova, onde ficará preso à disposição da Justiça.

Feminicídios no Brasil

Cinco estados brasileiros tiveram juntos, em 2020, 449 casos de feminicídio, ou seja, assassinato de mulheres cometidos em função da vítima ser do gênero feminino. A constatação é da Rede de Observatórios da Segurança, que monitora a violência nos estados de São Paulo, Pernambuco, da Bahia, do Rio de Janeiro e Ceará.

O estudo, publicado hoje (4), mostra ainda que foram registrados 1.823 casos de violência contra a mulher (incluindo os feminicídios) nesses locais, o que dá uma média de cinco casos por dia. Em 58% dos casos de feminicídio e em 66% dos casos de agressão, os responsáveis eram os companheiros das vítimas.

O boletim A Dor e a Luta: Números do Feminicídio foi produzido a partir de notícias publicadas na imprensa e de postagens em redes sociais. Em pelo menos três estados, São Paulo, Pernambuco e Ceará, os registros feitos pela Rede de Observatórios da Segurança foram maiores do que os números oficiais, divulgados pelas polícias.

No Ceará, por exemplo, o estudo constatou a existência de 74% mais feminicídios do que os informados pela polícia cearense. Segundo a Rede, uma explicação possível é que os casos estão registrados de forma errada: como homicídios em vez de feminicídios, por exemplo.

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