Investigação

Mello prorroga inquérito que apura suposta interferência na PF

Ministro do STF aceitou pedido feito pela corporação.

André Richter / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h07
Celso de Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal.
Celso de Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal. (Valter Campanato / Agência Brasil)

BRASÍLIA - O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 30 dias o inquérito aberto pela Polícia Federal (PF) para apurar a suposta interferência política na corporação e o crime de denunciação caluniosa por parte do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro.

Na decisão, o ministro aceitou pedido de prorrogação feito pela PF e informou que o prazo é necessário para realização de diligências investigatórias pendentes e outras que sejam eventualmente necessárias. É a segunda prorrogação do inquérito autorizada pelo ministro. A investigação foi aberta no dia 27 de abril.

Em manifestações divulgadas desde a abertura do inquérito, o presidente Jair Bolsonaro nega que tenha pedido para o então ministro interferir em investigações da PF.

"Nunca interferi nos trabalhos da Polícia Federal. São levianas todas as afirmações em sentido contrário. Os depoimentos de inúmeros delegados federais ouvidos confirmam que nunca solicitei informações a qualquer um deles", disse em nota publicada em 25 de maio.

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