No Ceará

Preso suspeito de assassinar ganhador da Mega-Sena

Miguel Ferreira de Oliveira, empresário e ganhador de um prêmio de R$ 39 milhões na Mega-Sena, foi morto com tiros tiros em um bar na cidade de Campos Sales.

Imirante.com, com informações do G1

Atualizada em 27/03/2022 às 11h13
Miguel Ferreira de Oliveira era conhecido na cidade como "o milionário da Mega-Sena".
Miguel Ferreira de Oliveira era conhecido na cidade como "o milionário da Mega-Sena". ( Foto: Reprodução / Redes Sociais)

CEARÁ - A polícia prendeu, nessa segunda-feira (29), Antônio Pedro dos Santos, conhecido como “Pedão”, de 29 anos, suspeito de assassinar o Miguel Ferreira de Oliveira, empresário e ganhador de um prêmio de R$ 39 milhões na Mega-Sena. A vítima foi morta a tiros na cidade de Campos Sales, interior do Estado do Ceará.

Segundo o delegado Bruno Fonseca, Antônio Pedro dos Santos é apontado como o executor do crime. Ao perceber a presença dos policiais na casa onde estava escondido, ele tentou fugir, mas foi capturado.

“Em março de 2018 foi representada por mim essa prisão temporária, e deferida. E até então não tínhamos conseguido cumprir esse mandado porque ele estava em Bacabal (Maranhão). Nós entramos em contato com a polícia civil do Maranhão, mas não tivemos o retorno. E agora começamos a receber informações de que ele tinha retornado”, comentou Fonseca.

Segundo informações da polícia, o suspeito estava foragido desde fevereiro de 2018 e foi preso quando retornava para o município. Ele estava escondido na casa da sua mãe.

O crime:

Miguel Ferreira de Oliveira, conhecido na cidade como “milionário da Mega-Sena”, estava em um bar na cidade de Campos Sales, quando o suspeito se aproximou e realizou diversos disparos contra a vítima, segundo informação da polícia.

O crime aconteceu no dia 4 de fevereiro de 2018. Miguel Ferreira de Oliveira foi atingido por três disparos de arma de fogo. O empresário foi o ganhador do prêmio de R$ 39 milhões da Mega-Sena no ano de 2011.

Investigação sobre o mandante do assassinato:

Segundo o delegado Bruno Fonseca, há indícios de que exista um mandante do crime de assassinato. As investigações do caso continuam para tentar localizar o suspeito que mandou executar a vítima.

O mandado de prisão temporária contra Antônio Pedro dos Santos tem prazo inicial de 30 dias. Não há antecedentes criminais. A polícia investiga o caso, se trata de um crime hediondo.

“Houve uma série de conexões levando ao suspeito como sendo o autor. Ele foi o executor, o que a gente chama de autor imediato”, disse o delegado Bruno Fonseca.

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