Operação

Polícia Federal desarticula organização que fraudava o INSS

Documentação falsa tinha origem no Piauí e no Maranhão.

Imirante.com, com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h29
Investigação identificou esquema de recebimento irregular de benefícios.
Investigação identificou esquema de recebimento irregular de benefícios. (Foto: Sílvio Túlio/G1)

GOIÂNIA - A Polícia Federal, em força-tarefa conjunta com a Assessoria de Pesquisa Estratégica da Previdência, deflagrou hoje (6) a operação Imperador, com o objetivo de desarticular organização criminosa que estaria atuando em fraudes contra o INSS em todo território nacional.

Cerca de 60 policiais federais estão cumprindo 22 mandados judiciais, sendo 11 de prisão preventiva, um de prisão temporária, dois de condução coercitiva e oito de busca e apreensão nos Estados de Goiás e Piauí, além do Distrito Federal. As medidas estão sendo acompanhadas por seis servidores da Previdência Social.

A investigação, que teve início há cerca de três anos, identificou um enorme esquema de recebimento irregular de benefícios assistenciais – LOAS e previdenciários – em diferentes Estados, a partir de documentação falsa originária dos Estados do Piauí e Maranhão.

Os integrantes da organização criminosa utilizavam registros de nascimentos e identidades falsas com dados inexistentes. Esses documentos serviam para instruir os processos de concessão de benefícios assistenciais e previdenciários que eram aprovados em agências do INSS no Estado de Goiás e no Distrito Federal.

A PF, também, identificou que os investigados estariam atuando em fraudes para obtenção de seguro desemprego, a partir da inserção de vínculos laborais fictícios.

Tais práticas delituosas resultaram no prejuízo atual para os cofres da Previdência Social de aproximadamente R$ 2.300.000 (considerando 62 benefícios analisados), e no prejuízo evitado de aproximadamente R$ 9.300.00 (considerando a expectativa de vida das pessoas, de acordo com o índice do IBGE).

O nome da operação faz alusão ao município de Pedro II, no Estado do Piauí, onde foi apresentado um grande número de certidões de nascimento falsas nos requerimentos junto à Previdência Social.

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