BRASÍLIA - As condições do mercado imobiliário atingiram em junho o pior nível do indicador da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A pontuação média do Radar Abrainc-Fipe, em uma escala de zero (menos favorável) e dez (mais favorável), ficou em 2,2 pontos, registrando piso da série histórica, iniciada em 2004. O indicador, lançado em julho, deste ano tem dados que retroagem a janeiro de 2004.
O estudo combina quatro dimensões - ambiente macro (confiança, atividade e juros), crédito imobiliário (condições de financiamento, concessões reais e atratividade do financiamento), demanda (emprego, massa salarial e atratividade do investimento imobiliário) e ambiente do setor (insumos, lançamentos e preços dos imóveis) - com indicadores de cada uma delas.
Em relação a maio, houve queda de 0,1 ponto no indicador. Na comparação com junho de 2015, a retração chegou a 1,6 ponto.
Para calcular o Radar Abrainc-Fipe, são reunidos dados do Banco Central, Fundação Getúlio Vargas, Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), entre outras instituições.
Segundo a Abrainc, apesar de ligeira melhora no ambiente macro (alta de 0,1 na comparação de junho com maio), as dimensões de crédito imobiliário (queda de 0,3) e demanda (retração de 0,2) mantiveram trajetória declinante. O ambiente setorial manteve-se praticamente estável (queda de 0,02).
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