Retrospectiva 2016

Junho: massacre em Orlando e chuvas fortes em São Luís

Mês teve, ainda, um apagão no Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h27

SÃO LUÍS - Um mês tumultuado. Assim foi junho, período marcado pelas festas juninas, mas que contou, em 2016, com tragédias, chuvas fortes e casos de repercussão nacional e internacional.

Maranhão: os destaques

Em junho, a lista dos casos envolvendo denúncias, condenações e mandados de busca e apreensão em prefeitos e ex-prefeitos de municípios do Maranhão foi extensa. Os casos ocorreram em: São José de Ribamar, Turilândia, Humberto de Campos, Bom Jardim, São João do Caru, Açailândia, Joselândia, João Lisboa, Cândido Mendes, entre outros.

 Um dos casos envolveu GIl Cutrim. Foto: Divulgação.
Um dos casos envolveu GIl Cutrim. Foto: Divulgação.

Destaque nos meses anteriores, a chuva não dava trégua na capital em maio. Entre os dias 22 e 23, uma forte chuva atingiu escolas de São Luís (que sofreram danos e tiveram suas aulas suspensas), derrubou árvores (uma do Viva Ipase e outra que derrubou muro e atingiu dois carros, no Aririzal), danificou parada de ônibus (no Parque Shalom) e, por pouco, não causou uma tragédia maior (forro de residência caiu sobre mãe e bebê, na Cohab). Dias antes, o Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado sofreu um "apagão" - Infraero e companhias aéreas foram notificados.

 Chuvas fortes no mês de junho. Foto: Divulgação.
Chuvas fortes no mês de junho. Foto: Divulgação.

Outros fatos inusitados, também, marcaram o mês. No município de Humberto de Campos, um assalto em um festejo no povoado Onça, terminou em mortes. Em Carolina, o Polícia Militar Cleomar da Conceição Barreto, de 43 anos, conhecido como Cabo Barreto, foi morto, após tentar apartar uma briga em um bar - ele foi assassinado com uma facada no peito e nove tiros. Em São Luís, um pássaro foi encontrado com drogas em uma de suas patas, nas dependências do pátio interno da Unidade Prisional de Ressocialização São Luís 6 (UPR) de Pedrinhas.

 Pássaro
Pássaro "traficante" encontrado em Pedrinhas. Foto: Divulgação.

No Brasil, o que teve?

Em junho, toda a polêmica com o então presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), estava só começando. O juiz federal Sérgio Moro recebeu, no dia 9 daquele mês, a denúncia oferecida pelos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato contra Cláudia Cordeiro Cruz, mulher de Cunha. Dias depois, o agente Newton Ishii, "o Japonês da Federal", foi preso em Curitiba, em mandado expedido pela 4ª Vara Federal de Foz do Iguaçu (PR). Anunciando reajuste do Bolsa Família e R$ 700 milhões para educação, o então presidente interino da República, Michel Temer, descartou, novamente, a possibilidade de concorrer à reeleição em 2018.

O agente Newton Ishii,
O agente Newton Ishii, "o Japonês da Federal". Foto: Reprodução.

Assim como será visto no tópico seguinte, o mês de junho foi marcado por tragédias em todo o mundo - no Brasil, o cenário não foi diferente. Dezesseis pessoas morreram e 18 ficaram feridas, quatro delas em estado grave, quando um ônibus que transportava estudantes da Universidade de Mogi das Cruzes para o litoral norte paulista capotou no Km 84, logo após bater em uma rocha. Em Fortaleza, no Ceará, uma criança, de apenas 9 anos, sofreu abusos sexuais dentro de uma escola onde cursava o ensino fundamental. Já em Gramado, a Miss Brasil Fabiane Niclotti, de 31 anos (eleita a mulher mais bonita do País em 2004), foi encontrada morta em sua casa, no Rio Grande do Sul.

 Miss Brasil Fabiane Niclotti, morta aos 31 anos. Foto: Divulgação.
Miss Brasil Fabiane Niclotti, morta aos 31 anos. Foto: Divulgação.

O que rolou no Mundo?

Junho foi o mês em que Saturno ficou mais próximo da Terra - momento foi registrado no dia 3. Mas, assim como maio foi marcado pela violência, o mês teve espaço para várias tragédias em várias partes do mundo. A primeira que chocou o planeta foi a morte de pelo menos 50 pessoas morreram - outras 53 ficaram feridas -, no tiroteio na boate Pulse, em Orlando, nos Estados Unidos. O massacre começou às 2h e terminou às 5h, com a morte de Omar S. Mateen, o atirador, natural da cidade de Porto St. Lucie, na Flórida, e filho de paquistaneses. Ele tinha 29 anos, trabalhava como guarda de segurança e era cidadão norte-americano.

 Imagem do massacre em Orlando, em junho deste ano. Foto: Reprodução.
Imagem do massacre em Orlando, em junho deste ano. Foto: Reprodução.

Também nos Estados Unidos, o mundo mágico da Disney World foi abalado pelo caso do menino de 2 anos que foi arrastado por um jacaré para um de seus lagos. O corpo da criança foi encontrado dias depois, intacto. Já na Turquia, o aeroporto Internacional de Ataturk, em Istambul, foi alvo de duas explosões e um tiroteio no dia 28. De acordo com informações do ministro da Justiça do país, Bekir Bozdag, ao menos dez pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas no ataque.

 Tragédia na Disney World. Foto: Reprodução.
Tragédia na Disney World. Foto: Reprodução.

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