Fraude

Polícia prende servidor público e mais três pessoas por fraude em taxa de condomínio

Segundo a polícia, o grupo desviava o pagamento de taxas de condomínios, por meio da adulteração do código de barras dos boletos de cobrança.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h14

SÃO LUÍS - Na tarde desta sexta-feira (15), a Polícia Civil do Maranhão apresentou, na sede da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), os suspeitos de integrarem uma associação criminosa, que atuava na fraude de boletos de cobranças de taxas de condomínios.

Os presos foram identificados como: Wennys Carlos de Sousa Oliveira, 31 anos, que é servidor público e proprietário da empresa "Login Soluções Web"; Isaac Pereira do Nascimento, 31 anos; Leide Dayana Dias Silva, 31 anos; e Reinaldo Castro Araújo, de 38 anos, o qual estava foragido, mas já se apresentou na Seic, nesta sexta-feira.

Wennys Carlos de Sousa Oliveira e Isaac Pereira do Nascimento. / Foto: Divulgação.
Wennys Carlos de Sousa Oliveira e Isaac Pereira do Nascimento. / Foto: Divulgação.
Leide Dayana Dias Silva e Reinaldo Castro Araújo. / Foto: Divulgação.
Leide Dayana Dias Silva e Reinaldo Castro Araújo. / Foto: Divulgação.

Os suspeitos foram presos durante a Operação "Trojan Horse”, realizada por meio do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT) e o Laboratório de Lavagem de Dinheiro.

Segundo a polícia, o grupo desviava o pagamento de taxas de condomínios. Eles adulteravam o código de barras dos boletos de cobrança, mediante um sistema de computador (software aplicativo – específico para condomínios). Desse modo, quando o morador pagava a taxa, em vez de o dinheiro cair na conta do condomínio, caía na conta de uma empresa "laranja", a "Login Soluções Web", criada pelo grupo criminoso. Depois o dinheiro dessa empresa era divido entre os integrantes da quadrilha.

Ainda de acordo com as investigações, o condomínio residencial Parque das Árvores "Grand Park", em São Luís, foi vítima da quadrilha. Com o desvio da taxa de manutenção, o condomínio sofreu grave prejuízo, ficando sem condições básicas de sustentabilidade. De acordo com a polícia, a quadrilha deu um prejuízo estimado em mais de R$ 500 mil ao Grand Park.

As investigações sobre a atuação da quadrilha teve início em 27 de setembro de 2017. A Polícia Civil relata que o trabalho foi extremamente complexo, pois entre os membros dessa associação criminosa, destaca-se o servidor público federal Wennys Carlos de Sousa Oliveira, o qual tem altíssimo conhecimento em tecnologia da informação (TI). Sendo que esse servidor é apontado como o líder do grupo criminoso.

Segundo o Inquérito Policial, os investigados praticaram os crimes de estelionato, falsidade ideológica, associação criminosa e ainda os delitos previstos na lei 9.613/1998, a lavagem de dinheiro.

Wennys Carlos, Isaac Pereira, Leide Dayana e Reinaldo Castro já encontram-se custodiados no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde estão à disposição da Justiça.

Ouça, na reportagem de João Ricardo da rádio Mirante AM, mais detalhes sobre o caso:

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