Repercussão

Após matar amante da esposa, homem tem prisão preventiva decretada

O idoso Raimundo Amorão da Silva, de 78 anos, foi assassinado com pancadas na cabeça.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h21
Ainda segundo a Polícia Civil, após praticar os crimes, Luciano Lopes fugiu e foi capturado já no Povoado São Benedito, zona rural de Pedreiras.
Ainda segundo a Polícia Civil, após praticar os crimes, Luciano Lopes fugiu e foi capturado já no Povoado São Benedito, zona rural de Pedreiras. ( Foto: Internauta / Via WhatsApp - 99209-2383)

PEDREIRAS - O Poder Judiciário da Comarca de Pedreiras decretou, nesta sexta-feira (6), a prisão preventiva de Luciano Luan Lopes, preso em flagrante por ser o principal suspeito do homicídio de Raimundo da Silva, e tentativa de homicídio de sua ex-companheira.

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A juíza Larissa Tupinambá, titular da 3ª Vara, assina a decisão e ressalta que a prisão preventiva é necessária para impedir a reiteração criminosa do acusado, pois o autuado já obteve em seu desfavor medida protetiva de urgência solicitada pela vítima, que demonstra não ser suficiente a imposição de medidas cautelares. O crime gerou grande repercussão na cidade.

Entenda o caso

Segundo a polícia, Luciano Lopes teria flagrado sua ex-companheira na companhia de Raimundo Mourão em um motel. “Enciumado, o suspeito agrediu a vítima Raimundo batendo sua cabeça contra a parede até a morte. Não satisfeito, Luciano agrediu fisicamente sua ex-companheira, com socos no rosto e ainda a arrastou nua pela cidade, puxando-a pelos cabelos, só cessando as agressões após a intervenção de um primo da vítima”, discorre a decisão.

Para a magistrada, a frieza e o desprezo que Luciano Lopes demonstrou pela vida humana, também justificam a conversão da prisão em flagrante em preventiva, como garantia da ordem pública. “Em casos como este, de grande repercussão social, exige-se do Estado a resposta imediata, em atenção à retributividade, inerente ao processo penal, que também serve como desestímulo para práticas delituosas”, frisa a juíza na ordem de prisão.

O Judiciário aguarda, agora, a remessa do Inquérito Policial para remeter ao Ministério Público, órgão responsável pela análise do documento e oferecimento, ou não, da denúncia que pode gerar uma Ação Penal. Se pronunciado, o réu será levado ao Tribunal do Júri Popular.

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