Incentivo

Projeto incentiva o uso do turbante no Maranhão

A hair stylist Lene Ribeiro dará dicas valiosas para mulheres, durante o lançamento do projeto Adote um Turbante, nesta quarta-feira (18).

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h21
(Foto: Reprodução)

O turbante está em alta. Peça versátil, pode enriquecer um look, já que, por ser produzido de várias cores, abre grande possibilidades de uso. Mas como usá-lo? A hair stylist Lene Ribeiro dará dicas valiosas para mulheres, durante o lançamento do projeto Adote um Turbante, que ocorrerá nesta quarta-feira, 18 de outubro, a partir das 18h30, no Sens Beauty Lounge, na Lagoa da Jansen. Durante o evento, os convidados poderão adquirir as peças, cuja renda será doada para o Hospital Aldenora Bello, como parte das ações da Campanha Outubro Rosa, que alerta para a prevenção ao câncer de mama.

Segundo Lene Ribeiro, o turbante é uma peça bastante utilizada pelo povo negro e devido à sua beleza e versatilidade, vem sendo utilizada por celebridades. “O turbante é uma peça que enriquece o visual, pois o completa, seja em um look casual ou chic. Saber usá-lo é uma arte que vem sendo passada de mãe para filhos nas comunidades negras, inclusive é uma peça que serve como fortalecimento da raça e para quebra de preconceitos. E como estamos no mês da Campanha Outubro Rosa e muitas mulheres que fazem tratamento contra o câncer perdem os cabelos, o turbante é uma peça que pode ser bastante usada por elas para deixar o look ainda mais bonito”, afirma ela.

E o fortalecimento do uso do turbante será levado para outros municípios, com o projeto Negritude Quebrando Preconceitos. O lançamento, na 1ª Noite do Turbante: Quebrando Preconceitos, ocorrerá no dia 21 de outubro, na AABB de Cururupu, na Rua Governador Antonio Dino s/n. Cururupu está localizada na micro região do litoral ocidental maranhense a 465 km da capital, que destaca pelo riquíssimo passado histórico cultural com uma expressivo índice de negros, distribuídos na cidade e no campo,identificados nas suas comunidade quilombolas cada qual com sua especificidades, nas suas manifestações culturais e religiosas, dialetos,formas de organização,vestimentas dentre outros elementos.

“E é para destacarmos esse elemento de grande relevância do povo negro e que aos poucos está desaparecendo, o turbante, que estamos desenvolvendo esses projetos. O turbante tem significados diversificados, que vai da escolha do tecido\estampa,até as formas de produção, modelos e uso. Queremos mostrar que o turbante não é apenas um pedaço de tecido, mas um símbolo de representatividade, identidade, resistência e orgulho da população negra (homens e mulheres) e que pode ser usado por qualquer pessoa que queira ou se sinta bem”, completa Lene Ribeiro. Entre as ações a serem desenvolvidas em Cururupu estão roda de conversa, oficina de turbante e outras.

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