Dia da Mulher 2014

Exposição "Mulher em Destaque" homenageia 13 maranhenses

Abertura da mostra será segunda-feira, dia 10, às 16h, no Convento das Mercês.

Na Mira com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h57

Para homenagear as mulheres, a Fundação da Memória Republicana Brasileira promove a exposição “Mulher em destaque”, de 10 a 28 de março, em sua sede no Convento das Mercês (Desterro). A solenidade de abertura será às 16h desta segunda, 10. Belos painéis com retratos e textos contam a história de vida e de luta de 13 maranhenses que contribuíram para a construção de uma sociedade mais justa entre o século XIX e XX.

Destaque para a médica Maria Aragão, a filóloga Elza Paxeco, a atriz Apolônia Pinto, as prefeitas Lia Varela e Dona Noca, a deputada Dalva Bacelar, a desembargadora Judith Pacheco, as escritoras Rosa Mochel, Laura Rosa e Maria Firmina dos Reis, a artista plástica Rosa Waquim, além de Ana Jansen.

A pianista Lilah Lisboa, que dá nome à Escola de Música do Estado e também será homenageada, será tema da primeira das cinco rodas de conversa que integram a programação da exposição. O bate-papo será coordenado pelo professo Simão Pedro. Ao fim da roda de conversa, haverá recital de piano com Rosário Macedo.

Para a presidente da FMRB, a advogada Anna Graziella Costa, a exposição além de contribuir para divulgação e reconhecimento destas mulheres, também quer chamar a atenção para a importância da mulher na sociedade. “O dia 8 de março não é um dia apenas para comemorações, mas também para se firmarem discussões que visem à diminuição dos preconceitos enfrentados pela pessoa feminina em todos os âmbitos da sociedade”, ressaltou.

Os retratos em exposição foram produzidos pela estudante de arquitetura da Universidade Estadual do Maranhão, Letícia Desterro, que se baseou em fotografias das homenageadas. Já os textos foram baseados em pesquisas coordenadas pela historiadora Lenir Oliveira, chefe do Departamento de Museologia da FMRB.

Segundo ela, para a concretização deste trabalho foram realizadas pesquisas em instituições como a Biblioteca Pública Benedito Leite, a Academia Maranhense de Letras, Tribunal Regional Eleitoral, universidades, Biblioteca da Fundação da Memória Republicana Brasileira “Padre Antônio Vieira”, aberta ao público para visitação e pesquisa.

Os painéis da mostra “Mulher em destaque” também terão sua versão digital e poderão ser vistos através do site da Fundação, no endereço www.fmrb.ma.gov.br.

Painéis

Ana Joaquina Jansen Pereira

 Ana Jansen
Ana Jansen

São Luís, 1793 - São Luís, 1879

Conhecida por Donana Jansen ou, como chamavam os escravos, Nhá Jansa, nasceu em São Luís no ano de 1793 e faleceu a 11 de abril de 1879. Filha de Vicente Gomes de Lemos Albuquerque e Rosa Maria Jansen Miller, ambos oriundos da Europa, Donana foi uma mulher notável, além de seu tempo. Mãe solteira ainda na adolescência, foi expulsa de casa por seu pai, sendo obrigada a criar sozinha o seu filho. Na época ainda não gozava de boas condições financeiras.

Após viver grandes dificuldades, conhece o coronel Isidoro Rodrigues Pereira, um homem casado de quem se torna amante. Com a viuvez do coronel, Ana Jansen casa-se com ele, o que lhe garante uma vida mais abastada, sendo agora proprietária de terras e imóveis pela cidade.

Com o falecimento do marido, um importante membro do Partido Liberal, Donana assume papel de destaque na política maranhense, o que lhe levou a conquistar inimigos poderosos que contribuíram para a construção da imagem de mulher escravocrata má e cruel.

Apesar de ter se casado e gozar de prestígio, a sociedade não esquecia o passado de mãe solteira e amante de Ana Jansen, denominando-a de forma trocista de “rainha do Maranhão”.

Apolônia Pinto

 Apolônia Pinto
Apolônia Pinto

São Luís, 1854 - Rio de Janeiro, 1937

Apolônia Pinto é um dos ícones do teatro maranhense no século XIX, reverenciada graças a uma dádiva ocorrida há mais de 150 anos, no maior templo das artes cênicas de São Luís, o Teatro União, hoje Teatro Arthur Azevedo. Filha dos atores portugueses Rosa Adelaide e Feliciano Silva Pinto, Apolônia nasceu nos bastidores daquele teatro, no camarim de nº 1, onde já estiveram grandes artistas.

Seu pioneirismo e sua genialidade logo a transformaram na maior atriz do país. Ainda menina, aos doze anos, Apolônia já se preparava, no mesmo camarim em que nasceu, para viver o papel da ingênua de “A Cigana de Paris”, com estreia no dia do seu aniversário.

Aos 16 anos, apresentou-se pela primeira vez no Rio de Janeiro, consagrando-se como a maior ingênua do Teatro Nacional. Daí em diante, Apolônia Pinto ganha o mundo, viajando, em 1904, em turnê por Portugal. Na velhice excursionou por Buenos Aires e Montevidéu. Em seus 83 anos de vida ficou conhecida como a maior intérprete das paixões humanas da ribalta nacional. Faleceu em 24 de novembro de 1937, no Rio de Janeiro. Seus restos mortais estão no piso térreo do Teatro Arthur Azevedo, onde um busto seu foi colocado.

Elza Fran Paxeco Machado

 Elza Fran Paxeco Machado
Elza Fran Paxeco Machado

São Luís, 1912 - Lisboa, 1989

Filha de Fran Paxeco, cônsul do Maranhão, e Isabel Eugênia de Almeida Paxeco, nasceu em São Luís, em 6 de janeiro de 1912. Casou-se com o filólogo português José Pedro Machado.

Professora, filóloga e escritora, foi a primeira mulher a doutorar-se em Filologia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1938. Na ocasião, foi aprovada por unanimidade, tendo aí lecionado no período de 1940 a 1948, quando pediu exoneração do cargo. Em Portugal, além da carreira de docente, Elza desenvolveu atividades de destaque como, por exemplo, representante da Associação das Academias Brasileiras de Letras, sócia efetiva da Sociedade de Geografia de Lisboa, além de ter sido eleita sócia correspondente da Academia Maranhense de Letras.

Em parceria com o marido Sr. José Pedro Machado, publicou o Cancioneiro da Biblioteca Nacional. Em seus 77 anos de vida, deixou um legado em obras nacionais e estrangeiras, dentre as quais estão Alguns Aspectos da Poesia de Bocage (1937), Essai sur l'oeuvre de Samain (1938), e Estudos em Três Línguas (1945). Elza morreu em Lisboa, no dia 28 de dezembro de 1989.

Joana da Rocha Santos (Dona Noca)

 Joana da Rocha Santos (Dona Noca)
Joana da Rocha Santos (Dona Noca)

São João dos Patos, 1892 - Floriano, 1970

Dona Noca, nasceu em 18 de dezembro de 1892, na Vila de São João dos Patos, e foi criada sob os moldes europeus. De família ligada ao comércio, produção e indústria, em 1910, assumiu os negócios de beneficiamento de arroz e algodão da família, quando o pai e os irmãos viajaram para tratar de interesses econômicos.

Joana sempre foi uma mulher ligada às questões políticas de sua terra, manifestando-se com denúncias quando não concordava com alguma situação. Por estas atitudes é que em 1934 foi nomeada para o cargo de prefeita de São João dos Patos, onde permaneceu até 1951 e para onde voltou em 1955, após o pleito eleitoral. Revolucionária, em 1950, quando houve uma grande fraude eleitoral que favorecia Vitorino Freire, ela não hesitou e tomou para si a liderança do movimento contrário, apoiada pelo advogado e jornalista Raimundo Bastos.

Foi uma figura extremamente marcante em seu tempo, lembrada pela forma firme e decisiva como comandava a cidade. Apesar disso, tinha sempre uma visão humana, com um olhar voltado para os mais pobres. Faleceu no dia 06 de abril de 1970 na cidade de Floriano, estado do Piauí.

Judith de Oliveira Pacheco

 Judith de Oliveira Pacheco
Judith de Oliveira Pacheco

Judith de Oliveira Pacheco formou-se em Direito. Foi a primeira juíza e primeira desembargadora da Justiça Estadual do Maranhão. Também assumiu, em 11 de fevereiro de 1970, a Corregedoria Regional Eleitoral do Maranhão, sendo a primeira mulher a exercer o cargo na região, permanecendo nele até 1º de março de 1973.

A magistrada Judith Pacheco é reconhecida por seus méritos, dentre os quais, integridade, honestidade, coragem e dedicação à causa da Justiça.

Enfrentou, nas comarcas do interior, a resistência e o preconceito da sociedade em geral, relutante em aceitar uma mulher na condição de magistrada. Em Bacabal, se destacou pela sua luta contra a fraude eleitoral.

Lia Rocha Varela

 Lia Rocha Varela
Lia Rocha Varela

São Luís, 1934 - São Luís, 2010

Nasceu em São Luís em 25 de abril de 1934, filha de Euzébio Fernandes Varela e Maria José Rocha Varela. Formou-se professora normalista pela escola normal e posteriormente cursou a Faculdade de Direito do Maranhão. Iniciou-se profissionalmente aos 15 anos na alfabetização de jovens adultos, sendo também professora no Senai.

Entra para política pelas mãos de Henrique de La Roque Almeida disputando a candidatura de deputado estadual. Eleita, assumiu o cargo em 1967. Em 1970, candidatou-se à vereadora de São Luís, exercendo o cardo de 1974 a 1978.

Em 1978, no mandato como vereadora, foi eleita a primeira e, até hoje, única mulher presidente da Câmara Municipal, se reelegendo em 1982. Como comandante do Legislativo Municipal, também presidiu a União Brasileira de Vereadores (UVB).

Em 14 de agosto de 1978, foi chamada pelo prefeito Ivar Saldanha a assumir interinamente à prefeitura de São Luís, por causa da ausência do vice-prefeito, em 15 de agosto. Lia Varela foi a primeira prefeita da capital maranhense, também a primeira mulher afro-descendente a assumir a prefeitura de uma capital brasileira.

Lilah Lisboa de Araújo

 Lilah Lisboa de Araújo
Lilah Lisboa de Araújo

São Luís, 1898 - Lisboa, 1979

Filha do português Emílio José Lisboa e da brasileira Undine Lisboa, Lilah Lisboa foi educada com esmero, e à medida em que crescia, tornava-se mais elegante. Estudou na Inglaterra e em Portugal, mas foi no Brasil que se diplomou pianista pelo Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro, local onde também obteve formação em canto coral e regência.

Sendo aluna de Heitor Villa-Lobos, seu talento não passou desapercebido, sendo mencionada em uma carta dirigida ao governante do Maranhão, Dr. Paulo Ramos.

Lilah Lisboa era uma mulher de extrema visão de futuro. Apesar de dar aulas particulares de piano em sua casa, encontrava tempo para lecionar aulas de música no Liceu Maranhense, na Escola Técnica e no Colégio São Luís, mantendo durante muitos anos o curso particular por onde passaram gerações de alunos.

Outro grande feito dessa mulher foi a criação, em 24 de janeiro de 1948, da Sociedade de Cultura Artística do Maranhão. A partir desse movimento, em 1952 nascia a Escola de Música e Artes Plásticas sob o aconselhamento do teatrólogo e jornalista Paschoal Carlos Magno.

Maria Firmina dos Reis

 Maria Firmina dos Reis
Maria Firmina dos Reis

São Luís, 1825 - São Luís, 1927

A escritora maranhense nasceu em São Luís, em 11 de outubro de 1825, e é considerada por alguns estudiosos da área como a primeira romancista brasileira. Foi registrada filha de João Pedro Esteves e Leonor Felipe dos Reis, era prima materna do escritor e gramático Sotero dos Reis. Aos 22 anos, concorreu e foi aprovada para cadeira de Instrução Primaria da localidade de Guimarães, exercendo o cargo de professora de primeiras letras até 1881.

Apesar de ter enfrentado bastante preconceito, Maria Firmina colaborava constantemente com a imprensa enviando material literário para publicação.

Em 1859, publicou “Úrsula”, considerado o primeiro romance abolicionista. Esta obra possui uma mensagem crítica sobre o regime escravagista da época, bem como da sociedade patriarcal do século XlX.

Em 1861, escreveu “Gupeva”, de temática indígena; ainda compôs o Hino à Libertação dos Escravos, em plena Campanha Abolicionistas. Ao se aposentar, em 1880, fundou a primeira escola mista gratuita no povoado de Maçaricó. Maria Firmina faleceu pobre e cega, aos 92 anos, em 11 de novembro de 1917.

Maria José Camargo Aragão

 Maria José Camargo Aragão
Maria José Camargo Aragão

Engenho Central, 1910 - São Luís, 1991

Nasceu em Engenho Central, em 10 de fevereiro de 1910. Chegou à São Luís com a família aos seis anos de idade. Seu pai, Emídio, era guarda de fios do telégrafo e sua mãe, Rosa, analfabeta, cuidava da educação dos filhos, comprovando a origem simples de Maria.

Em São Luís formou-se professora (normalista). Em 1934, viajou com a mãe que se achava acometida de câncer, para tratamento no Rio de Janeiro. Após o falecimento da mesma, decidiu ficar na capital fluminense e cursar a Escola de Medicina e Cirurgia, especializando-se em Pediatria, em 1942.

Foi uma das fundadoras da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Como sindicalista, Maria Aragão lutou pela organização dos trabalhadores; como professora, defendeu o ensino público de qualidade e gratuito; como médica, exigiu uma saúde de qualidade e universal; como negra e mulher se rebelou contra as discriminações étnicas e de gênero.

Foi presa pela primeira vez no final da Greve de 1951, quando o povo revoltou-se contra a política do governador Vitorino Freire.

No ano de 1961 viajou para extinta União Soviética para participar de cursos de formação política, retornando para o Maranhão no ano seguinte. Faleceu no dia 26 de junho de 1991.

Rosa Waquim

 Rosa Waquim
Rosa Waquim

São Luís, 1912 - São Luís, 1954

A artista plástica nasceu em 1912, em São Luís. Rosa Waquim estudou com a professora Amina de Paula Barros e, no Museu Nacional de Belas Artes, com o professor Oswaldo Teixeira.

Rosa Waquim expõe pela primeira vez na I Feira de Amostra de Artes do Maranhão, em 1946, dedicando-se definitivamente à pintura.

Nos anos seguintes, expõe além de São Luís, em cidades como Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. Em 1947, Rosa Waquim participa do Salão Arthur Marinho e, em 1948, do IV Salão de Abril, em Fortaleza, e da Exposição Feminina de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Seus trabalhos são executados em variadas técnicas, indo do desenho à pintura passando pelo vitral. A artista plástica falece em 1954.

Maria Dalva Bacelar Vilaça

 Maria Dalva Bacelar Vilaça
Maria Dalva Bacelar Vilaça

São Luís, 1924 - Recife, 2012

Primogênita de Raimundo de Melo Bacelar, o Duque Bacelar, e de Maria Machado Bacelar, nasceu em 30 de fevereiro de 1924 e faleceu em 26 de fevereiro de 2012. Foi alfabetizada e fez o primário em Coelho Neto. Em Teresina (PI), fez o curso de contabilidade.

Em 1946, o governador Saturnino Belo, sem hesitar, nomeou Dalva Bacelar prefeita. Ela concorreu à Assembleia pelo Partido Proletário Brasileiro. Mas teve que lutar com o juiz da comarca Macieira Neto, para que este não anulasse a sua votação.

Foi levada a presença de Eurico Dutra, então Presidente da República, recebendo de suas mãos um revólver como presente com seguinte recomendação: “Pode usá-lo à vontade, pois o mesmo está registrado em meu nome!”.

Dalva Bacelar assinou a Carta Magna do Maranhão, promulgada solenemente no Teatro Arthur Azevedo, em 28 de julho de 1947.

Por força do trabalho de seu marido, o farmacêutico Luís Vilaça, teve de mudar-se para o Recife, passando a dedicar-se a vida doméstica e ao lar. Teve quatro filhos que deram ao casal 14 netos e 5 bisnetos.

Laura Rosa

 Laura Rosa
Laura Rosa

São Luís, 1884 - Caxias, 1976

Poeta, contista, conferencista e professora, nasceu em São Luís em 1º de outubro de 1884, filha de Cecília da Conceição Rosa e de pai não declarado. Foi criada pelos padrinhos, que lhe propiciaram uma boa educação. Formou-se professora normalista em 12 de janeiro de 1910 pela Escola Normal do Estado do Maranhão e no dia 18 do mesmo mês foi nomeada professora de um distrito do município de Caxias.

Como educadora, participou, em 1934, de Curso Geral de Aperfeiçoamento para Professores na cidade de Belo Horizonte, além de ter exercido diversos cargos na área educacional, onde sem dúvida teve grande destaque.

Com o pseudônimo de Violeta do Campo, Laura Rosa adentra o mundo da Literatura, na década de 1920, escrevendo crônicas e poesias.

Em 1943, torna-se a primeira mulher a ocupar cadeira na Academia Maranhense de Letras, ao tornar-se sócia coletiva daquela instituição, abalizada pela obra “Promessa”.

Foi fundadora da cadeira de nº 26, que recebeu o patrocínio do membro fundador da AML, Antonio Lôbo. Em sua posse foi recebida por Nascimento de Moraes. Laura Rosa faleceu em Caxias, em 14 de novembro de 1976.

Rosa Mochel Martins

 Rosa Mochel Martins
Rosa Mochel Martins

Humberto de Campos, 1919 - São Luís, 1989

Nasceu na cidade de Miritiba, hoje Humberto de Campos, em 19 de janeiro de 1919. Foi professora normalista, bacharel em Geografia e História, além de engenheira agrônoma, tornando-se a primeira maranhense a ter essa formação. Esteve à frente da Secretaria de Educação e Ação Comunitária do Município de São Luís, quando desenvolve o Projeto Euterpe.

Rosa demonstrava uma imensa preocupação e cuidado com a educação de jovens e crianças. Edita as coleções “Colmeia” e “Ausência Presente”. Publicou ainda obras como “Obrigado Doutor”, “A Festa dos Sons” e “São Luís, Pedra sobre pedra”, documento sobre os prefeitos da capital.

Com sensibilidade para as artes, cria o Centro de Artes Japiaçu e a Casa de Alice, além de desenvolver trabalhos com artesões e artistas.

Na década de 70, teve funções no Ministério da Agricultura e no Departamento de Geografia e Estatística da UFMA. Rosa teve papel de vanguarda na defesa do meio ambiente. Nessa época, criou um horto florestal na zona rural de São Luís, que tinha uma grande variedade de plantas, contribuindo de maneira efetiva para preservação da natureza. Rosa faleceu em 1985.

Histórico do Dia 8 de março

A criação do Dia Internacional da Mulher data do início do século XX, na Rússia, e representa a luta das mulheres trabalhadoras em prol do conhecimento e da garantia de direitos. A data 8 de março foi escolhida em Conferência Socialista realizada na cidade de Copenhague, em 1910, e a oficialização pela Organização das Nações Unidas (ONU), deu-se somente em 1975. No Brasil, esta ideia de comemoração do Dia da Mulher teve como marco a instituição do voto feminino, em 1932, após o então presidente da República, Getúlio Vargas, haver promulgado o Código Eleitoral, no qual igualava homens e mulheres no que diz respeito ao voto. A mulher passa não somente a ter o direito de eleger seus representantes como também a candidatar-se a um cargo político.

Serviço

O quê: Exposição Mulher em destaque

Quando: De 10 a 28 de março, das 9h às 18h

Onde: Na sede da FMRB, Convento das Mercês (Desterro)

Aberto ao público

Credito retratos: Leticia Desterro

Programação Ciclo de Palestras

10 de março

16h - Solenidade de Abertura

16h30 - “A contribuição de Lilah Lisboa de Araújo para vida cultural de São Luís”

Palestra ministrada pelo professor Simão Pedro, docente da Escola de Música do Estado do Maranhão

17h30 - Atividade Cultural: Recital de Piano com Rosário Macedo

18h - Encerramento com coquetel

14 de março

16h - “Mulheres professoras na educação no Maranhão”

Palestra ministrada pela doutora em Educação, professora Diomar Motta.

20 de março

16h - “Mulher, política e poder reconstruindo a História no Maranhão”

Palestra ministrada pela professora Mary Ferreira

25 de março

16h - “Mulher no judiciário Maranhense”

Palestra ministrada pela Desembargadora Alice de Sousa Rocha - TRE-MA

28 de março

16h - “A voz feminina na literatura maranhense”

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