Operação Aleteia

Maranhenses são presos por suspeita de fraude no concurso da PM do Tocantins

O grupo estava sendo investigado pela Delegacia Especializada de Investigações Criminais da Polícia Civil do Tocantins.

Imirante.com, com informações da Polícia Civil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h18
Outros mandados de prisão foram cumpridos nos Estados do Tocantins e Piauí.
Outros mandados de prisão foram cumpridos nos Estados do Tocantins e Piauí. ( Foto: Divulgação / Polícia Civil)

SÃO LUÍS – Policiais Civis do Tocantins e Maranhão prenderam, nesta quinta-feira (21), dez pessoas por suspeita de fraude no concurso da PM para os cargos de soldado e oficial, realizado no dia 11 de março deste ano.

De acordo com informações da polícia civil do Maranhão, a operação denominada “Aleteia” desarticulou a quadrilha suspeita de fraudar o concurso da Polícia Militar de Tocantins.

Os suspeitos estavam sendo investigados pela Delegacia Especializada de Investigações Criminais da Polícia Civil do Tocantins. O delegado Bruno Boaventura, da regional de Araguaína, informou que no dia da prova do concurso da PM do Tocantins, uma agente de limpeza, encontrou um celular dentro do cesto de lixo do banheiro de uma faculdade da cidade de Araguaína, com uma mensagem com respostas da prova.

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Ainda segundo a polícia, o líder da quadrilha foi identificado como Antônio Ferreira Lima Sobrinho, o Antônio Concurseiro. Ele foi detido em companhia de sua esposa, Aline Oliveira Santana, e da cunhada, Gabriela Oliveira Santana, na cidade de Teresina.

Em Santa Inês e Pindaré Mirim, foram presos Wylmerson Rubem dos Santos Silva, Mailson de Paiva Vieira, Renner Ferreira Moraes Mendes, Luís Fernando Melo Nascimento, Flaviana Silva Furtado e Jhonata Araújo Cantuario.

Na cidade de Zé Doca, foram detidos Fernandes da Silva Souza, Abimael Silva Almeida e Hagaer da Silva Lima. Já em Teresina, Antônio Ferreira Lima Sobrinho, Aline Oliveira Santana e Gabriela Oliveira de Santana foram presas polícia.

Em são Luís, o preso foi identificado como Dionatan Soares Belfort. Segundo Marconi Matos, do 1º Distrito Policial, Dionatan Soares é estudante do curso de Direito e preso em uma faculdade particular, na capital, e conduzido à delegacia. “O detido negou a participação nessa ação, mas afirmou que conhece Antônio Concurseiro”, declarou o delegado Marconi Matos.

Outros mandados de prisão foram cumpridos nos Estados do Tocantins e Piauí.

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