Aproveitando a fragilidade

Polícia Civil prende suspeito de praticar golpe do “falso médico”

De acordo com a polícia, Maycon Douglas e seus comparsas aplicaram o golpe no Maranhão e mais quatro Estados.

Imirante.com, com informações da Seic

Atualizada em 27/03/2022 às 11h19
O suspeito foi identificado como Maycon Douglas Araújo Almeida.
O suspeito foi identificado como Maycon Douglas Araújo Almeida. ( Foto: Divulgação / Seic)

SÃO LUÍS – Policiais civis, por meio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), em parceria com a delegacia de roubos e furtos de Rondonópolis, no Estado do Mato Grosso, prenderam, nessa quinta-feira (8), em flagrante Maycon Douglas Araújo Almeida, pelo crime de estelionato em cinco Estados.

Segundo informações da polícia, Maycon Douglas, que já estava em liberdade provisória respondendo pelos crimes de roubo, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas, agia com comparsas que se encontram custodiados no presídio de Mata Grande, no mato Grosso, e aplicavam o golpe em vítimas nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, e Maranhão.

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Os golpistas se aproveitavam da fragilidade das pessoas que estavam com familiares internados em estado grave nos hospitais particulares de renome e, através de contato telefônico, fingiam ser médicos para solicitar o pagamento para a realização de exames e procedimentos em caráter de urgência, alegando iminente risco de morte.

Primeiramente eles conseguiam detalhes do prontuário dos pacientes ligando para o hospital e passando-se por médicos da casa, depois disso, entravam em contato com os familiares dos internados utilizando as informações obtidas para solicitar os valores.

Apesar de o golpe ser bastante conhecido em todo o Brasil, e dos diversos avisos espalhados pelos hospitais, ainda é comum que eles consigam a vantagem em virtude da situação emocional das vítimas.

No Maranhão, há relatos de pelo menos quatro casos só na última semana, e tudo indica que este número pode ser muito maior, uma vez que as vítimas, na maioria das vezes não chegam a registrar ocorrência, segundo informou a polícia.

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