SÃO LUÍS - Histórias de violência contra a mulher que antes ficavam entre quatro paredes, hoje já são registradas nas delegacias e na Justiça. Os números da violência contra a mulher são preocupantes. No Maranhão, a cada oito horas, uma mulher é abusada sexualmente ou violentada. A denúncia é uma das principais formas de coibir a violência.
Veja, ao lado, na reportagem da TV Mirante.
Aos 13 anos de idade ela se apaixonou. Saiu de casa na esperança de viver uma história de amor. Com o tempo o carinho, o afeto foram se transformando em agressões. Hoje, aos 22 anos, ela tenta esquecer a vida de violência. O sonho de uma história de amor se transformou em pesadelo. Como se não bastasse o sofrimento, por causa do marido foi parar em um presídio. Histórias assim são cada vez mais comum. Josiane Furtado é supervisora de um presídio feminino. Ela conta que, hoje, as mulheres acabam sendo presas por ameaças do companheiro.
Mesmo com todas as conquistas na sociedade, no mercado de trabalho, a Lei Maria da Penha. A mulher, não consegue se livrar da violência física ou moral. Hoje, o número de denuncias tem crescido não o suficiente para mudar a realidade. No Maranhão, a cada oito horas uma mulher é abusada sexualmente ou violentada. O Estado é o sexto no ranking de denuncias. Muitas vezes feita por vizinhos ou amigos.
Para incentivar as mulheres a não se calar a Igreja Adventista do Sétimo Dia desenvolve, em toda América do Sul, o projeto "Quebrando o Silêncio". As mulheres atendidas no projeto recebem orientação, ajuda psicológica.
Depois de conviver por 18 anos com as agressões do marido, uma mulher, que prefere não mostrar o rosto, resolveu denunciá-lo. As ameaças e o medo de perder a família sempre foram motivos para ela se calar.
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