Autorizado para funcionar

Estelionatário de Imperatriz está ligado ao Banco do Brasil

Após o esquema de estelionato ser descoberto, o responsável pelo local desapareceu.

Angra Nascimento / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h20
Muitas pessoas no bairro Vilinha e adjacências pagaram as contas, mas não tiveram os boletos compensados.
Muitas pessoas no bairro Vilinha e adjacências pagaram as contas, mas não tiveram os boletos compensados. (Foto: Divulgação)

IMPERATRIZ - A Polícia Civil de Imperatriz alerta os consumidores, que pagaram contas em um suposto correspondente bancário, no bairro Vilinha, em Imperatriz, para registrarem um Boletim de Ocorrência e procurarem o Banco do Brasil ou o Procon. O suposto banco postal está ligado a uma empresa terceirizada, que presta serviços para o Banco do Brasil e tinha autorização para funcionar.

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Muitas pessoas no bairro Vilinha e adjacências pagaram as contas, mas não tiveram os boletos compensados. As vítimas esperam ter o dinheiro de volta. A polícia ainda não sabe quantas pessoas foram lesadas durante as duas semanas em que o corresponde bancário funcionou, mas dezenas de vítimas já registraram Boletim de Ocorrência na delegacia do bairro Vila Nova.

O correspondente bancário funcionou durante duas semanas, na rua do Arame, bairro Vilinha. Mas antes, funcionou também no bairro Vila Cafeteira. Na Vilinha, o ponto foi alugado por Avenildo Aquino Pinto, que se passava por Marcos Avenildo, que já chegou a ser preso no município de Grajaú em 2015, por estelionato. Ele está foragido.

De acordo com a polícia, o correspondente bancário, tinha a autorização do Banco do Brasil para o pagamento de boletos. Só que a empresa não estava cadastrada no nome de Avenildo Aquino, que seria o responsável.

A orientação da Polícia Civil é que todas as pessoas que foram lesadas devem registrar um boletim de ocorrência e procurar as agências do Banco do Brasil. “Todas as vítimas devem procurar as agências do Banco do Brasil, apresentando a documentação paga nestes estabelecimentos, tanto o da Vila Cafeteira, quanto o da Vilinha, para que o Banco do Brasil possa dá a quitação nos boletos”, reforça o delegado regional, Eduardo Galvão.

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