IMPERATRIZ- Os ensinamentos absorvidos pelos filhos, muitas vezes acabam influenciando, também, nas decisões na carreira profissional de muitos que têm o pai como referência de vida. São pessoas que, motivadas pela admiração que tem pela carreira dos pais, optaram por trilhar o mesmo caminho em áreas como a política, a música e a comunicação social, em Imperatriz.

O cantor Samuel, vocalista e guitarrista do Ministério Voz da Verdade, se encaixa nesse perfil, ao seguir a carreira profissional de seu pai. O jovem diz que o posicionamento e dedicação do pai na música, o cantor e pastor, Carlos A. Moyses, influenciaram diretamente na sua decisão.

“Meu pai é referência para tudo, influência musical, espiritual de vida... Como ele jogou no São Paulo, foi jogador também, eu falo que ele é um craque. Um craque na vida também, e me ensinou muitas jogadas que só um craque pode ensinar, são jogadas extraordinárias, as maiores jogadas espirituais para minha vida”, contou o músico, ressaltando que teve influência do pai direta e indiretamente.

Samuel revela que aprendeu a tocar guitarra apenas observando o pai. “Eu comecei a tocar guitarra olhando ele na igreja, desde pequeno com cinco, sete anos. Entre uma brincadeira e outra (menino gosta de brincar na igreja) eu gostava de ficar prestando atenção nos acordes e quando chagava em casa imitava, então, depois de ter feitos algumas aulas fui me aperfeiçoando, mas meu pai foi meu maior professor”, recorda.

Pai de dois filhos, Bruno Moyses oito anos e Rafaela de apenas cinco meses, Samuel afirma que incentiva o filho a ser jogador de futebol. “O Bruno é jogador na escolinha do Corinthians, desde os três anos e quem sabe um futuro Kaká (risos). Eu falo para ele: ‘você tem que ser igual ao Kaká, um craque bom de bola, fiel a Deus, fiel a esposa, dizimista’, é isso almejo para meu filho”.

Na comunicação, o exemplo de posicionamento do pai na carreira, também, originou a escolha profissional do filho. É o caso do jornalista Marcelo Júnior, que se apaixonou pela carreira do pai, Marcelo Rodrigues, ainda, criança, quando o acompanha em transmissões esportivas e programas de rádio na década de 1980.

“Desde criança quando eu tinha três, quatros anos já ia com ela nas transmissões de jogos e eventos políticos”, afirma, acrescentando que o pai nunca quis que trilhasse o mesmo caminho.

“Ele não queria que eu seguisse a mesma carreira pela questão de remuneração e a desvalorização que os profissionais da época tinham. Meu pai nunca aceitou, mas como eu estava sempre junto, acabou acontecendo e ele aceitando e me apoiando na escolha”, completa.

Segundo o filho primogênito, a figura do pai referencia o filho do sexo masculino. “O menino tem o pai como ídolo a partir do momento que o pai exerce a função de pai, então, como meu pai sempre foi muito presente, sempre tivemos um vínculo muito forte, isso acabou me influenciando tanto profissional como pessoal”, conclui Marcelo Júnior.

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