SÃO LUÍS – “Isso não é uma questão de justiça. É uma questão do futebol”. Com essas palavras, o técnico Lisca encerrou a entrevista coletiva que concedeu pouco antes de ter a sua demissão confirmada pela diretoria do Sampaio Corrêa, na noite desta terça-feira (19), após o empate sem gols diante do Santa Cruz. Em meio a vaias dos torcedores e cercado por muitos repórteres, o agora ex-treinador do Bolivão tentou justificar mais um tropeço da equipe na disputa do Campeonato Brasileiro Série B.

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Na opinião de Lisca, o Sampaio teve uma boa atuação diante do Santa Cruz, mesmo sem o resultado esperado. “No primeiro tempo, estivemos bem, criamos várias chances, mas a bola não entrou. Acabamos, ainda, sofrendo de novo na bola parada. No segundo tempo, faltou um pouquinho de força para poder chegar, o time já não teve a mesma soltura e sentiu a parada assim como foi em Varginha”, disse.

Além disso, o treinador voltou a reclamar do desgaste sofrido após dois duelos como visitante na Segundona, contra Joinville e Boa Esporte. “O cansaço pesou, não só aqui, mas no jogo contra o Boa. Isso tudo foi muito complicado, pois o Santa estava mais inteiro. Parabenizo os jogadores, pois deram tudo o que tinham”, afirmou Lisca.

Questionado sobre uma possível demissão, que seria confirmada alguns minutos depois, Lisca disse que entenderia a decisão da diretoria e lembrou que isso é comum no futebol. “Torcedor é apaixonado, quer ver o time ganhar e tem razão em reclamar. Se a coisa não andar para frente, se o presidente optar, ele vai me comunicar e isso faz parte da nossa vida”.

Sem Lisca e com Vinícius Saldanha como técnico interino, o Sampaio Corrêa terá poucos dias de preparação até o duelo contra o Atlético Goianiense, neste sábado (23), pela 18ª rodada da Série B, partida que terá transmissão do Imirante Esporte e da rádio Mirante AM. Com 24 pontos, a Bolívia Querida ocupa a 12ª posição na tabela da Segundona.

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