SÃO LUÍS - A menos de uma semana para a realização da reunião convocada pelo governador Flávio Dino (PSB) para a escolha do pré-candidato que representará o grupo governista na eleição de 2022, o clima de tensão entre o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), só aumenta.

Ambos, disputam o apoio de Dino para o pleito do próximo ano e trabalham com o discurso, junto a aliados, de que suas pré-candidaturas são irreversíveis.

Dino agendou para o dia 29 [segunda-feira], a reunião com partidos e lideranças do grupo para anunciar a sua escolha, com base nos critérios estabelecidos numa carta-compromisso assinada no mês de junho.

Dentre os critérios estão a viabilidade eleitoral - medida por pesquisas de intenções de votos -, viabilidade política e garantia de continuidade dos programas estabelecidos pela atual gestão.

Weverton Rocha assegura ter cumpridos todos os critérios estabelecidos na carta-compromisso e sustenta a tese de que está à frente de Brandão nas pesquisas de intenções de votos.

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Brandão, por sua vez, trabalha com a tese de lealdade a Flávio Dino e sustenta ser o único capaz de dar continuidade integral aos programas do atual Governo.

Flávio Dino tem preferência por Brandão.

Nos bastidores a informação é de que ele deve anunciar apoio ao tucano para o pleito de 2022. Weverton, por outro lado, deverá manter a sua pré-candidatura.

O grupo, portanto, vai rachado para a eleição do mês de outubro do próximo ano.

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