O jornal O Estado encerrou nesta quinta-feira, 21, a série de entrevista com os pré-candidatos ao governo do Maranhão. Foram ouvidos sete postulantes ao Palácio dos Leões que declararam que estão na disputa majoritária em 2022. No geral, os nomes ligados ao Palácio dos Leões preferiram, em sua maioria, deixar as posições mais definitivas para o próximo ano.

No caso do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) a ideia foi centralizar todas as decisões do futuro político de seu grupo no governador Fávio Dino (PSB). Ou seja, os movimentos que podem definir os rumos do grupo depenem unicamente de Dino.

Diferente dele, os demais preferiram não centrar seus futuros na posição do governador maranhense.

O que ficou claro foi que os pré-candidatos governistas não estão dispostos a abrir mão de sua condição de disputar o governo do Maranhão.

Já em relação a tal carta assinada pelos pré-candidatos e também presidentes de partidos aliados ao Palácio dos Leões, não há qualquer vontade de cada postulante a abrir mão de disputar a eleição do próximo ano independente da decisão do governador Flávio Dino.

Isto demonstra que ou o governador não consegue organizar seu grupo para garantir a candidatura única ou diante da inevitável possibilidade de rompimento o jeito é desorganizar o tabuleiro político ainda em 2020 e tentar reposicionar as “peças” de acordo com seus projetos políticos.

Será que causar o caos para tentar reorganizar é uma estratégia que pode ter sucesso diante de tantos nomes na disputa?

Encerrando

Encerrando a série de entrevistas de O Estado com os pré-candidatos ao governo do Maranhão, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), deixou claro que seu destino fica nas mãos de Flávio Dino.

Em todas as respostas, Brandão centrou suas articulações no governador. Ao que parece, somente o que disser Dino, é o definitivo.

Só que a postura muda um pouco quando se trata da resposta sobre aceitar ou não a decisão de Flávio Dino sobre o apoio em 2022 para o governo maranhense.

Esclarecimento

O vereador Chico Carvalho (Pros) emitiu nota de esclarecimento sobre o episódio relacionado a discussão com o vereador Marquinhos Silva (DEM).

Segundo o parlamentar, o termo “merda” foi direcionado unicamente ao fato do microfone ter sido cortado.

Já em relação às ameaças ditas por Marquinhos Silva, Carvalho disse que houve exagero e falta de respeito.

Escolha

O governador Flávio Dino (PSB) foi escolhido ontem, pela maioria dos membros da Academia Maranhense de Letras (AML), o novo imortal.

Ele vai ocupar a cadeira 32 que foi aberta após o falecimento do pai, Sálvio Dino. A disputa, sem muita movimentação pública, tinha correria que passava pela política.

Flávio Dino, entre as pautas políticas, solicitou ajuda do ex-presidente José Sarney (MDB), para garantir a vaga aberta pela ausência do pai.

Sem manifestação

O prefeito Eduardo Braide (Podemos) não se pronunciou nas redes sociais sobre a paralisação dos profissionais do transporte público.

A nota emitida pela gestão municipal fala somente de nova ação judicial pelo descumprimento de decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

A previsão é que nova ação seria impetrada. Já sobre um possível diálogo com os rodoviários e empresários não houve qualquer manifestação da Prefeitura de São Luís.

Desconfortável

A probabilidade de a Câmara Municipal de São Luís de votar os vetos do prefeito Eduardo Braide, na próxima semana, ainda é pequena.

Boa parte dos parlamentares querem uma posição certo do prefeito em relação a data de liberação das emendas impositivas.

Braide não quer abrir o canal de debate e a situação desconfortável entre Executivo e Legislativo deve aumento.

De olho

100% é o percentual que a Procuradoria-Geral do Município de São Luís solicitou a Justiça para que todos os profissionais do transporte público volte a funcionar

Articulação

O pré-candidato ao governo Edivaldo Holanda Júnior (PSD) tem viajado pelo Maranhão há cerca de três semanas.

Esta última semana, o pré-candidato ao governo percorreu a Região Baixo Parnaíba e conversou com lideranças políticas.

A precisão é que Edivaldo Júnior volte ao interior do Maranhão nas próximas semanas. A ideia é levar o nome do ex-prefeito de São Luís aos municípios mais distantes,

E mais:

O líder do governo na Casa, vereador Marcial Lima (Podemos), tenta evitar problemas maiores até a análise da proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022.

A falta de articulação do Poder Executivo com a Câmara de São Luís deverá perdurar todo o fim de semana para que os vetos sejam votados na segunda-feira, 25.

Se, neste fim de semana, as conversas da Prefeitura com a Câmara não avançarem, a pauta do Legislativo Ludovicense permanecerá trancada.

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