Greve de ônibus

Rodoviários decidem fazer greve em São Luís a partir do dia 21 de outubro

Os rodoviários pedem, entre outros itens, 13% de reajuste salarial e jornada de trabalho de seis horas.

Imirante.com, com informações do Sindicato dos Rodoviários

Atualizada em 27/03/2022 às 11h01
De acordo com o sindicato, a proposta dos rodoviários foi encaminhada, antecipadamente, para o sindicato patronal (SET), mas até o momento nenhuma contraproposta aceitável, foi apresentada pelos empresários. / Foto: Divulgação.
De acordo com o sindicato, a proposta dos rodoviários foi encaminhada, antecipadamente, para o sindicato patronal (SET), mas até o momento nenhuma contraproposta aceitável, foi apresentada pelos empresários. / Foto: Divulgação.

SÃO LUÍS – Os trabalhadores, que atuam no transporte coletivo de São Luís, decidiram realizar uma greve a partir do próximo dia 21 de outubro.

A decisão da greve, segundo o Sindicato dos Rodoviários, foi tomada em Assembleia Geral realizada nesta quarta-feira (13), em dois turnos (às 9h e às 16h), quando os trabalhadores do transporte urbano e semiurbano se reuniram na sede do sindicato, para discutirem sobre as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho.

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De acordo com o sindicato, a proposta dos rodoviários foi encaminhada, antecipadamente, para o sindicato patronal (SET), mas até o momento nenhuma contraproposta aceitável, foi apresentada pelos empresários.

Os rodoviários pedem, entre outros itens:

- 13% de reajuste salarial;

- jornada de trabalho de seis horas

- tíquete de alimentação no valor de R$ 800;

- manutenção do plano de saúde e a inclusão de um dependente;

- a concessão do auxílio-creche, para trabalhadores com filhos pequenos.

Ainda segundo o sindicato, os rodoviários e empresários já se encontraram em duas rodadas, mas em nenhuma delas, houve avanço. Por isso, diante da falta de entendimento, os trabalhadores decidiram pela deflagração da greve no sistema de transporte público na grande São Luís, a partir do dia 21 de outubro, por tempo indeterminado.

“Exercemos atividade essencial, mas não somos reconhecidos, muito menos, respeitados pelos empresários, ao contrário, o que eles querem é acabar com os nossos direitos. Os patrões não querem garantir nenhum percentual de aumento no salário, nem no ticket alimentação e ainda querem acabar com a função de cobrador. Fomos expostos e nos arriscamos durante toda a pandemia. Não vamos tolerar, esse tipo de postura dos empresários. Sem uma proposta descente, vamos cruzar os braços sim!”, afirma Marcelo Brito, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.

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