SÃO LUÍS - Em meio à discussão de tantas pautas importantes no país - cito reformas tributária e administrativa, Lei de Segurança Nacional, marco temporal de demarcações de terras indígenas apenas como exemplo -, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), decidiram travar mais um embate pessoal.
Mas escolheram um debate infanto-juvenil para exporem suas diferenças.
Na quarta-feira, 1º, o socialista maranhense decidiu subir o tom contra o presidente da República.
Em entrevista à TV Democracia, ele comentou as manifestações convocadas para o 7 de setembro e provocou o adversário.
“Não vejo que haja por parte do Bolsonaro condições de realizar os seus intentos. E ele sabe disso. Na verdade, ele tenta intimidar, ele tenta paralisar, ele tenta impedir que o Supremo decida. Ele faz aquilo que se chama de ganhar no grito, ele quer ganhar no grito. Então faz essas ameaças, essas coisas. Mas o Bolsonaro não se notabiliza pela coragem, ele é um covarde conhecido”, disse.
A fala parece mais uma provocação colegial, como que a tentar forçar o opositor a fazer exatamente o contrário.
Bolsonaro, contudo, não fica atrás. Um dia depois, durante sua live semanal, ele contra-atacou, mas, novamente, com discurso preconceituoso.
“Quanto mais pobre o estado, mais gordo o governador”, disse Bolsonaro, afirmando que “o Maranhão é o estado mais pobre do Brasil”. “O cara lá pesa umas oito ou nove arrobas”, completou.
Infantilidade em nível máximo…
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