SÃO LUÍS - A população desocupada no Maranhão, que era de 248 mil pessoas no começo da pesquisa Pnad Covid-19 (maio/2020), passou para 506 mil em outubro, novo recorde da série histórica. Na comparação com setembro, mais 25 mil pessoas não conseguiram inserção no mercado de trabalho. O levantamento é da Pnad Covid-19 do IBGE divulgada hoje (1º).
A taxa de desocupação chegou a 19,9% em novembro, um aumento de 0,7 ponto percentual frente ao mês anterior (19,2%). A taxa apresentada pelo Maranhão passou a ser a maior do país, superando o estado da Bahia, 19,5%.
O total de pessoas ocupadas aumentou de 2,025 milhões, em setembro, para 2,034 em outubro. Apesar desse crescimento, o acréscimo quantitativo na força de trabalho (total de pessoas ocupadas e desocupadas) explica o fato de a taxa de desocupação
ter crescido na comparação entre setembro e outubro.
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A Proxy da Taxa de Informalidade (percentual de pessoas ocupadas como trabalhadores informais em relação ao total de pessoas ocupadas) foi de 52%, em outubro, no Maranhão, mantendo-se estatisticamente estável frente ao registrado em setembro (52,6%).
A Pnad Covid-19 constatou ainda que, em outubro, o percentual de domicílios onde algum morador recebeu algum auxílio para combater os efeitos da pandemia foi de 61,4% no Maranhão. Em agosto, eram 63,7% do total de domicílios do Estado. O
percentual do Maranhão em setembro foi o 3o maior dentre as Unidades da Federação, menor apenas que o registrado no Amapá (68,6%) e no Pará (62,2%).
A Pnad Covid-19 foi implementada em plena pandemia da Covid-19 para obter informações sobre os sintomas referidos da síndrome gripal, como também ser utilizada como instrumento de avaliação e monitoramento do combate aos efeitos dessa pandemia sobre o mercado de trabalho.
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