Covid-19

Dados preliminares do Inquérito Sorológico apontam presença de anticorpos em 38% das amostras, diz Flávio Dino

Segundo Flávio Dino, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) já coletou 5.100 amostras e já tem resultados analisados de 2.232 dessas amostras.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h05
Flávio Dino (PCdoB) durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (30).
Flávio Dino (PCdoB) durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (30). (Foto: Reprodução/Redes Sociais.)

SÃO LUÍS - Em entrevista coletiva, realizada na manhã desta sexta-feira (30), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), divulgou dados preliminares da segunda fase do Inquérito Sorológico, que está sendo realizado no Maranhão desde o dia 19 de outubro.

Segundo Flávio Dino, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) já coletou 5.100 amostras e já tem resultados analisados de 2.232 dessas amostras.

Até o momento, em 38% das amostras analisadas foi detectada a presença de anticorpos, o que confirma o resultado da primeira fase do Inquérito Sorológico, apresentado no último mês de agosto, o qual mostrou que 40% da população maranhense tinha adquirido anticorpos contra a Covid-19.

“Este dado é relevante pra que a gente vá primeiro confirmando o primeiro Inquérito Sorológico. E em segundo lugar, porque isto permite que nós possamos ter um componente a mais para a análise, que leve em conta o fator R, o índice de transmissão, a taxa de óbito, a taxa de ocupação hospitalar. E temos, no Inquérito Sorológico, uma ferramenta a mais de análise, de prospecção de cenários e de planejamento de ações”, afirmou o governador.

Flávio Dino destacou que o Inquérito Sorológico será concluído na próxima semana, quando o governo terá os dados completos da pesquisa.

Ele também afirmou que a SES ainda não tem resultado dos exames dos supostos casos de reinfecção no Maranhão.


Segunda onda

O governador citou que o coronavírus voltou a ser destaque na imprensa internacional e destacou os lockdowns em alguns países de Europa. Ele citou que o Brasil tem relações comerciais e intenso fluxo de pessoa com esses países. Por isso, é preciso ter atenção com essa segunda onda na Europa, para que ela não atinja o Brasil.

Ele fez um comparativo entre os mapas que mostram a taxa de contágio no Brasil pela Covid e destacou que, da semana passada para esta, o número de estados com tendência de queda da Covid diminuiu.

“É cedo para afirmar que é uma nova onda, uma segunda onda. Mas, temos que analisar isto, com um agravante, vejam a posição do Maranhão, vejam o que está acontecendo na Amazônia brasileira, minha gente. Toda a Amazônia brasileira, Pará, Amapá, Roraima, Rondônia, Acre, Estado do Amazonas, todos eles não estão mais verde. E o nosso vizinho Piauí, a leste, também não está verde”, alertou.

Ele destacou que o Maranhão continua, há 133 dias, com taxa de contágio abaixo de 1, mas que é preciso ficar alerta e tomar medidas que evitem que o estado registre crescimento em número de infectados.

Em relação a óbitos, o governador falou que, da semana passada para esta, aumentou o número de Estados com alta na quantidade de mortes em decorrência da Covid e em estabilidade. Sendo que diminuiu o número dos Estados em queda.

Flávio Dino falou, ainda, que, como não há data de ter uma vacina contra a Covid, é preciso seguir as medidas sanitárias.

“Tem data? Não, não tem data. Daí o nosso arsenal, o nosso acervo protetivo continua a ser o mesmo: distanciamento máximo, o quanto possível; higiene e máscara em locais de aglomeração, pra que a gente não tenha uma situação indesejada. Lembremos da sabedoria popular, ‘prevenir é melhor do que remediar’”, destacou.

Coronavírus no Maranhão

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou, em boletim divulgado na noite dessa quinta-feira (29), que o Maranhão tem 4.034 mortes e 185.341 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19).

De acordo com a SES, foram contabilizados 10 óbitos e 341 pessoas infectadas pelo coronavírus nas últimas 24 horas no estado, sendo 92 na Grande Ilha de São Luís, 31 em Imperatriz e 218 nos demais municípios. A taxa de letalidade da Covid-19 no Maranhão, por sua vez, está em 2,17%.

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