Investigação

Imagens podem ajudar a identificar quem abandonou bebê na Cidade Operária

A polícia já tem um nome e está analisando os partos que ocorreram entre os dias 29 de março e 2 de abril.

Imirante.com, com informações da TV Mirante

Atualizada em 27/03/2022 às 11h13
A criança foi encontrada por populares na rua 5 do bairro Cidade Operária, em São Luís. / Foto: Reprodução.
A criança foi encontrada por populares na rua 5 do bairro Cidade Operária, em São Luís. / Foto: Reprodução.

SÃO LUÍS - A Polícia Civil do Maranhão já tem pistas sobre quem pode ter abandonado uma criança na rua da Cidade Operária, em São Luís, na última quarta-feira (3). As imagens das câmeras de segurança da rua, onde o bebê foi encontrado, podem ajudar a polícia a descobrir quem foi que abandonou a criança no local.

Relembre o caso: Bebê recém-nascido é abandonado dentro de bolsa na Cidade Operária

Na tarde dessa quinta-feira (4), uma testemunha procurou a delegacia para prestar depoimento. Segundo a Polícia Civil, as informações repassadas pela testemunha podem ajudar a identificar e localizar a mãe do bebê. A polícia já tem um nome e está analisando todos os partos que ocorreram em maternidades, da Região Metropolitana de São Luís, entre os dias 29 de março e 2 de abril.

O bebê recém-nascido foi abandonado dentro de uma bolsa na Cidade Operária. / Foto: Reprodução.
O bebê recém-nascido foi abandonado dentro de uma bolsa na Cidade Operária. / Foto: Reprodução.

A Comissão de Defesa da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional Maranhão, está acompanhando o caso. “Já temos algumas pistas, já temos algumas pessoas que prestaram declarações, que podem muito bem começar a esclarecer o caso”, afirmou Jesus Reis, presidente da Comissão, em entrevista à TV Mirante.

Segundo o conselheiro tutelar da região da Cidade Operária, Pedro Viana, o bebê passa bem e pode ter alta da maternidade ainda nesta sexta-feira (5). E, assim que sair da maternidade Benedito Leite, no bairro da Cohab, a criança deve ficar em um abrigo público, que recebe recém-nascidos.

“Até esse momento, nenhum parante da criança, nem tios nem avós, procuraram o Conselho Tutelar ou a maternidade. Então, nesse caso, o que o Conselho vai fazer? Vai colocar no acolhimento inconstitucional, a criança vai ficar sob o poder da Justiça, que vai tomar os devidos procedimentos”, explicou Pedro Viana, em entrevista à TV Mirante.

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