O impasse continua

Justiça determina que 60% da frota do consórcio 1001 circule neste sábado

Porém, o Sindicato dos Rodoviários afirma que se os salários em atraso não forem pagos, os trabalhadores vão retomar o movimento de paralisação.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h15
Por meio de nota, o Sindicato dos Rodoviários se manifestou sobre a paralisação e afirmou que, até o momento não houve acordo entre os trabalhadores e os representantes do Grupo 1001.
Por meio de nota, o Sindicato dos Rodoviários se manifestou sobre a paralisação e afirmou que, até o momento não houve acordo entre os trabalhadores e os representantes do Grupo 1001. (ÔNIBUS)

SÃO LUÍS – Na tarde desta sexta-feira (28), o secretário da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte de São Luís (SMTT), Canindé Barros, falou sobre a situação dos rodoviários da empresa 1001, que decidiram cruzar os braços nesta sexta, devido a falta de pagamento dos salários.

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Segundo Canindé, o caso é uma questão trabalhista entre o Sindicato dos Rodoviários e o Consórcio 1001, mas a preocupação da SMTT é sobre a forma como a paralisação foi feita. “A lei diz que o sindicato tem que nos comunicar (sobre a paralisação dos trabalhadores) com 48 horas de antecedência, para que a gente possa chamar outros consórcios e montar uma operação para que não deixe o usuário sem transporte coletivo. Porém, nós viemos saber (sobre a paralisação) ontem à noite, pelas redes sociais. Ou seja, a paralisação nos pegou de surpresa”, afirmou o secretário.

Ainda de acordo com Canindé, a paralisação do Consórcio 1001 afetou o sistema urbano (25 linhas) e semiurbano (21 linhas). Diante disso, a SMTT recorreu à Procuradoria do Município para que seja garantido o direito de ir e vir do usuário do transporte coletivo.

O secretário da SMTT afirma que já saiu a decisão da Justiça em relação ao caso, obrigando o Sindicato dos Rodoviários a deixar 60% da frota da 1001 em circulação. Além disso, Canindé afirma que a SMTT já está montando uma operação para que, neste sábado (29), não rode apenas 60% das linhas do consórcio, mas que veículos de outros consórcios cubram os 40% da frota que ficar paralisada.

“Agora, estamos aguardando o cumprimento dessa decisão (de deixar 60% das linhas em circulação) por parte do Sindicato dos Rodoviários. Vale ressaltar que, devido a paralisação, as empresas e o sindicato estão sendo multados em R$ 600 por trabalhador parado”, declarou Canindé Barros.

Por meio de nota, o Sindicato dos Rodoviários se manifestou sobre a paralisação e afirmou que, até o momento não houve acordo entre os trabalhadores e os representantes do Grupo 1001. Diante disso, os funcionários decidiram voltar para casa e, se os salários em atraso não forem pagos, os rodoviários do consórcio prometem retomar o movimento na manhã deste sábado (29).

Veja a nota na íntegra:

O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão informa, que até o momento não houve acordo entre os trabalhadores e os representantes do Grupo 1001. Os funcionários decidiram voltar pra casa e se os salários em atraso não forem pagos, prometem retomar o movimento na manhã deste sábado (29).

Cerca de 25 linhas que atendem o sistema de transporte público de São Luís, ficaram sem rodar nesta sexta-feira (28). O Sindicato dos Rodoviários do MA esclarece, que apoia toda e qualquer decisão dos trabalhadores do Grupo 1001, que estão sendo seriamente prejudicados pelo atraso no pagamento de salários e que se a escolha é pela manutenção do movimento, cabe a entidade acatar e prestar todo tipo de suporte aos trabalhadores.








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