SÃO LUÍS – Se antes os moradores do bairro Bequimão estavam preocupados com assaltantes, agora, a preocupação é, também, com o mosquito Aedes aegypti. Um estudante reclama de uma obra abandonada e do acúmulo lixo na Alameda Cinco.

Tadeu Alberto enviou o relato e imagens ao WhatsApp do Imirante.com (99209-2383) na manhã desta quinta-feira (3). “São prédios abandonados, que servem de abrigo para viciados e assaltantes, e o acúmulo de lixo que pode tornar-se foco dos vários vetores”, escreveu.

Ele contou que os assaltos são constantes na região, e os bandidos aproveitam a construção para se esconderem. Ao lado, em um lixão, há vários possíveis criadouros de larvas do Aedes.

Vale lembrar que o país vive um momento de atenção com o mosquito, que transmite a dengue, a febre chikungunya e a zika. Além da possível relação do zika vírus com casos de microcefalia.

Por meio de nota, a Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), informou que a situação foi passada para a Vigilância Sanitária e Epidemiológica do Município, que irá enviar uma equipe ao local mencionado para fazer uma vistoria e adotar as medidas necessárias a fim de eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti que forem localizados. "A Semus esclarece que as vistorias obedecem a um cronograma pré-estabelecido, de acordo com as demandas recebidas pela Vigilância Sanitária", acrescentou a nota.

Já a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) afirmou que a coleta de resíduo domiciliar no Bequimão é realizada às terças, quintas e aos sábados, durante o período diurno, e que vai enviar uma equipe para averiguar a existência do ponto de despejo irregular no bairro, a fim de adotar as medidas necessárias para a limpeza da área. "A Secretaria pede a colaboração da população para manter a cidade limpa, principalmente, descartando os resíduos em locais adequados, nos dias e horários de passagem do caminhão da coleta", disse a nota.

A reportagem aguarda respostas para as questões do governo do Estado.

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