Janeiro na Grande São Luís

Janeiro: registradas 109 mortes violentas na Grande São Luís

Das 109 mortes, 106 eram homens e três mulheres. A maioria foi praticada por armas de fogo.

Imirante.com, com informações do MP-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h46
(Foto: Douglas Júnior/O Estado)

SÃO LUÍS – O Ministério Público do Maranhão (MP-MA), por meio do Centro de Apoio Operacional da Atividade Policial (CAOp-CEAP), divulgou, nesta segunda-feira (9), os dados da violência na Grande São Luís, referente ao mês de janeiro.

Segundo o levantamento, foram registradas 109 mortes violentas em janeiro de 2015, na Grande São Luís, que engloba os municípios de São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar. A diferença foi de seis mortes em relação ao ano passado, que teve 115 mortes violentas no mês de janeiro.

Das 109 mortes, 106 eram homens e três mulheres. A maioria foi praticada por armas de fogo (79), seguida de instrumentos de ação contundente ou perfurante (16), arma branca (12) e espancamento (3). Os jovens de 21 a 30 anos são as maiores vítimas.

Os dados foram sistematizados pelo cruzamento dos registros de mortes no Instituto Médico Legal (IML) e do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops). Nessa metodologia, além de homicídios, são computados todos os crimes que resultam em morte e foram praticados dolosamente, a exemplo de latrocínio, lesão corporal seguida de morte, estupro seguido de morte, dentre outros.

De acordo com o promotor de Justiça e coordenador do CAOp-CEAP, José Cláudio Cabral, a Secretaria de Segurança Pública, por questões operacionais, contabiliza apenas os dados relativos aos homicídios.

Além dos casos de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), foram registrados 26 mortes resultantes de acidentes de trânsito e 36 de outras causas, como suicídios, afogamentos, quedas e descargas elétricas.

Monitoramento

Cláudio Cabral explica, ainda, que o Centro de Apoio do Controle Externo da Atividade Policial está firmando parcerias para ampliar o monitoramento da violência, em 2015, pelo sistema de georeferenciamento. Assim, todas as ocorrências de crimes serão mapeadas com data, local e horário, permitindo a instrumentalização de políticas públicas.

Outra proposta é estender o monitoramento para a metodologia CVNLIs (Crimes Violentos Não Letais Intencionais), englobando crimes de roubo, estupro, lesão corporal etc. Também existe a perspectiva de iniciar a coleta dos dados estatísticos da criminalidade nas regionais de Imperatriz, Santa Inês, Timon e Pinheiro. O objetivo é traçar um quadro em todo o Maranhão.

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