SÃO LUÍS - "Tem gente da minha idade que não se preocupa com o que come, o que bebe, e nem em fazer exercício físico (...). A alimentação e a atividade física caminham juntos", revelou ao Imirante.com, a aposentada Elisabeth de Araújo Silva, de 64 anos. Comemorando mais de seis décadas de existência, ela e outros idosos entrevistados vibram a data comemorativa ao idoso comentando sobre uma atividade que lhes tem dado um novo ânimo para celebrar (e viver) a vida: a hidroginástica.

No caso de Elisabeth, a atividade já é uma velha conhecida. "Eu faço há 8 anos. Eu me dou muito bem. Saúde sempre em primeiro lugar", comentou. Para ela, a atividade essencial, pois lhe ajuda tanto em problemas de saúde (como no tratamento de pressão alta), como ajudou na reeducação alimentar. "(Com a atividade física) Eu me reeduquei. Hoje, caminho junto com a nutricionista e evito muita coisa, como pão e refrigerante", disse. "Só como salada, feijão, banana. Se não tiver suco, só bebo água", acrescentou.

Na mesma turma de hidroginástica de Elisabeth, o professor Celso Costa, de 64 anos, recorreu à hidroginástica, também, por problemas de sáude, mas não esconde a alegria em fazer a atividade. "Faço há quatro anos. A hidroginástica melhora os movimentos. É mais terapia que exercício", comentou Celso que afirmou, ainda, fazer outras duas atividades: a natação e a musculação.

Ter uma alimentação equilibrada e várias atividades físicas pela semana é um resumo do cotidiano da costureira Noemia Barros Ferreira, de 78 anos. Para ela, todos estes pontos convergem em uma só lição: saber viver. "Todo mundo gosta de viver. É só saber buscar da forma certa", comemorou.

A professora de hidroginástica, Tamires Souza Santos, de 25 anos, celebrou o carinho que recebe dos idosos durante a aula e, também, a amizade fora de sala. "A hidroginástica é uma atividade que auxilia na interação social. Preza muito pelo convívio social entre os idosos, pois eles procuram por isso", disse a profissional, que ressaltou que, em alguns casos, há um distanciamento da família e, também, uma ausência de amigos da mesma faixa etária.

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Com mais de 30 alunos, Tamires Souza reforça que a hidroginástica, mesmo tratando problemas sérios como obesidade, artrite, artrose, entre outros, não funciona sozinha. "Temos outros profissionais envolvidos, como nutricionistas, psicologos. Todos eles para que se faça um acompanhamento de cada idoso e, também, seja vista a condição de cada um. A atividade física colabora, mas tem que ser em conjunto", finalizou.

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