SÃO LUÍS - Foram condenados a 20 anos de reclusão, por latrocínio praticado em uma farmácia no bairro Jardim América, Stênio Ramos Santos e Iago Henrique Fonseca Neves. A decisão é do juiz titular da 1ª Vara criminal de São Luís, Francisco Ronaldo Maciel Oliveira, e foi publicada na última segunda-feira (7).
Eles devem cumprir a pena de 20 anos, cada um, em regime fechado no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Também foram condenados ao pagamento de 10 dias multa, cada dia fixado em 1/30 do salário mínimo vigente na época do fato. O magistrado manteve a prisão dos acusados que permaneceram presos, preventivamente, durante toda a instrução do processo.
Outros acusados do crime, Daílton Carvalho Silva, o Noquinha, e Lucas Ricardo Alves Marques, conhecido como "Luquinha", estão foragidos e tiveram seus processos suspensos. Eduardo Thayron Oliveira, o Curirin, que também participou do assalto, morreu durante um cerco policial.
Conforme a denúncia do Ministério Público, no dia 15 de setembro de 2013, por volta das 13h30, os cinco denunciados entraram na farmácia onde anunciaram o assalto e, ao depararem com o vigilante Acrísio Paixão Caldas, atiraram na vítima que morreu em decorrência das lesões sofridas pelos disparos.
Consta nos autos, que na data do crime, os denunciados se reuniram com o objetivo de praticar um assalto no estabelecimento. Todos entraram em um carro de propriedade Stênio Ramos Santos, que os conduziu até a farmácia.
De acordo com a denúncia, Stênio Ramos pegou um cartão de crédito e entrou na farmácia para verificar se havia segurança no local. Em seguida, voltou para o veículo onde estavam os outros acusados que, armados, entraram na farmácia, enquanto Iago Fonseca ficou na porta do comércio dando cobertura aos assaltantes e impedindo que os clientes saíssem do estabelecimento.
Stênio Ramos ficou no carro aguardando os comparsas. Toda a ação dos assaltantes foi gravada pelo sistema de segurança do estabelecimento. As imagens mostram o momento em que Noquinha, Luquinha e Cururin atiraram no vigilante. Em seguida, Curirin pegou o revólver de Acrísio Paixão Caldas e saiu junto com os demais denunciados sem nada levarem do estabelecimento.
Na fuga, Stênio Ramos deixou cair o cartão de crédito no interior da farmácia, o que ajudou a polícia a chegar até o endereço do acusado, que foi apontado pelos demais denunciados como o mentor intelectual do crime.
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