Estudo

Igrejas históricas de SL são foco de pesquisa sobre a arquitetura religiosa

As igrejas de São João Batista e de Santo Antônio serão objetos de estudo.

Divulgação/Fapema

Atualizada em 27/03/2022 às 12h03

SÃO LUÍS- As igrejas de São João Batista e de Santo Antônio, que se destacam não somente pela história que as envolve, mas também pela arquitetura de cada uma, são objeto da pesquisa da professora doutora Márcia Tereza Campos Marques da Universidade Estadual do Maranhão (Uema). A pesquisa vai estudar a arquitetura religiosa em São Luís, na tentativa de reunir de forma sistematizada um conjunto de conhecimentos sobre a temática.

“Esta pesquisa reunirá os dados pertinentes das duas igrejas, desde sua construção, incluindo plantas, fotos, desenhos entre outros dados relevantes, até a atualidade, com o intuito de apresentar a arquitetura religiosa de São Luís. Ao final, a pesquisa será um dos primeiros escritos que mostrará de forma sistematizada a Arquitetura Religiosa Maranhense, abrangendo as diversas religiões professadas”, conta Márcia Campos Marques.

No momento a pesquisa se concentra na coleta de dados a respeito da história das duas igrejas. Tanto a Igreja quanto o Convento de Santo Antônio possuem extrema importância histórica. O Convento foi palco de reuniões preparatórias da Revolta de Beckman (1684), e a Igreja é a segunda mais antiga de São Luís. Já a Igreja de São João Batista, por sua vez, é a quarta mais antiga Igreja de São Luís. Nela se encontra o túmulo de Joaquim Silvério dos Reis, traidor da Inconfidência Mineira, falecido em 1819.

Sobre a contribuição e importância social de seu trabalho, a pesquisadora destaca que “está no fato de poder apresentar a história destes dois exemplares, contribuindo assim para a difusão da cultura da nossa cidade e da preservação da nossa memória”.

A pesquisa tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico do Maranhão (Fapema). “O incentivo não é só o financeiro, é também pelo mérito do pesquisador e isto dá um estímulo maior ao professor-pesquisador. Nesse sentido, aumenta o número de pesquisas e aplicações dessas no Maranhão. Considerando que é um estado carente em diversos segmentos, a Fundação tem papel significativo nesta evolução, principalmente na construção de conhecimentos, incentivando os jovens pesquisadores com as bolsas de iniciação científica e os professores-pesquisadores com os demais incentivos”, afirmou a pesquisadora.

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