Economia

Classes C e D levam supermercados a registrar crescimento de quase 7%

Flávia Albuquerque/ Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 12h48

SÃO PAULO - O volume de vendas nos supermercados brasileiros cresceu 6,8% entre janeiro e agosto deste ano, em comparação com o mesmo período de 2009, quando foi registrado aumento de 2%. O mas faturamento do setor permaneceu estável, segundo informou a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

“Esse é um sinal de que mais pessoas estão entrando no mercado de consumo. Estão entrando as classes C e D e, por isso, aumenta o volume de vendas. Mas o faturamento não aumenta porque essas pessoas compram produtos de valor mais baixo”, afirmou o presidente da Abras, Sussumu Honda.

As vendas em agosto cresceram 1,2% em relação ao mesmo mês de 2009. Já na comparação com julho, houve redução de 1,4%. Segundo Honda, os resultados são efeito da massa salarial que cresceu 8,8%, indicador que está ligado ao número de empregos gerados este ano.

De acordo com a pesquisa divulgada hoje (29) pela entidade, os itens que mais contribuíram para o aumento do volume de vendas foram bebidas alcoólicas (16,3%) e não alcoólicas (11,1%); alimentos perecíveis (9,2%); limpeza caseira (6,2%); mercearia salgada (5,2%); mercearia doce (3,9%); e higiene e beleza (3,7%).

A cesta de 35 produtos mais consumidos pela população teve, em agosto, queda de preço de 0,27% na comparação com o mês de julho. Com relação a agosto do ano passado, a cesta ficou 4,11% mais cara. As maiores altas ficaram por conta de papel higiênico (4,16%), carne (3,09%) e biscoito maisena (2,85%). Já os produtos que registraram as maiores quedas de preços foram cebola (-27,12%) e batata (-18,17%).

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